Soja: Chicago se mantém na defensiva nesta 3ª às vésperas do feriado do Independence Day nos EUA

Às vésperas de um dos feriados mais importantes dos EUA e depois de novas baixas fortes na sessão anterior, o mercado da soja na Bolsa de Chicago atua com bastante cautela nesta terça-feira (3), registrando tímidas variações. Por volta de 7h40 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa subiam pouco mais de 0,50 ponto em algumas das posições mais negociadas.
Assim, o julho - sem variação - tinha US$ 8,48 por bushel, enquanto o agosto subia 1 ponto para ser cotado a US$ 8,54.
"O mercado de grãos está cauteloso antes do feriado do Dia da Independência. Sem pregão amanhã e com tantas incertezas rondando as relações comerciais norte-americanas e o clima no Meio-Oeste americano, muitos preferem se manter às margens dos negócios até que passe o feriado", dizem os analistas da consultoria internacional Allendale, Inc.
A relação dos EUA com a China não traz novidades até esse momento, tampouco a possibilidade de um acordo entre os dois países. Há, inclusive, a extensão da guerra comercial de Trump com outros países, nesse momento, principalmente, com os da União Europeia.
"A atual tendência de queda agressiva foi criada com o início dos embates políticos-comerciais de Trump com seus principais parceiros econômicos.No caso da China, onde as retaliações tarifárias são direcionadas para os produtos agrícolas estadunidenses, a soja tem sido o “saco de pancadas”. Fundos especulativos reverteram a maior posição comprada líquida no lado das compras - desde o início de 2014 - para um total líquido vendido de 44mil contratos da soja em grão, em apenas 14 semanas", explica a AgResource Mercosul (ARC).
Sobre a safra 2018/19, poucas mudanças também são observadas. Ontem, no final da tarde, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seu novo reporte semanal de acompanhamento de safras com uma ligeira redução no índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições, o que já vinha sendo esperado pelo mercado. O número caiu, em uma semana, de 73% para 71%.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:
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