Soja: Mercado intensifica baixas em Chicago na tarde desta 3ª e mantém foco sobre guerra comercial

Publicado em 18/09/2018 12:53

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O mercado da soja na Bolsa de Chicago veio intensificando suas baixas no pregão desta terça-feira (18) e segue refletindo a pressão causada pela guerra comercial entre China e Estados Unidos que vem se agravando. Dessa forma, por volta de 12h40 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa recuavam entre 8,75 e 9,50 pontos nos principais vencimentos. O novembro/18 ja trabalhava com US$ 8,14 por bushel, e o março/19, referência para a safra do Brasil, a US$ 8,27. 

Como já vinha sendo esperado pelos traders, o governo norte-americano impôs mais US$ 200 bilhões em tarifas sobre produtos chineses, intensificando uma guerra comercial que já se estende desde maio e o mercado internacional da soja segue sentindo os efeitos. 

Em retaliação, a China informou que irá taxar mais US$ 60 bilhões em produtos norte-americanos, porém, reduzindo o nível das tarifas cobradas. "A China é forçada a responder ao unilateralismo e ao protecionismo comercial dos EUA, e não tem escolha senão responder com suas próprias tarifas", informou, em um comunicado no site da instituição, o Ministério das Finanças nesta terça-feira.

Líderes de ambos os países temem que a situação fuja do controle e a disputa possa ficar ainda mais séria, trazendo efeitos cada vez mais agressivos ao quadro econômico global. 

Leia mais:

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Os preços da soja são pressionados também pelo bom início da colheita no Corn Belt, que já apresenta um ritmo recorde. De acordo com números divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no final da tarde de ontem, 6% da área cultivada já foi colhida. 
 
No ano passado eram 4% e a média dos últimos cinco anos é de 3%. O índice fica bem acima das expectativas do mercado que variavam de 2% a 3% para esta semana. 

O reporte mostra ainda que 67% das lavouras dos EUA estavam em boas ou excelentes condições, contra 68% da semana anterior. 23% dos campos se apresentavam em situação regular e 10% em condições ruins ou muito ruins.  

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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