Soja trabalha com leves altas na CBOT nesta 3ª buscando recuperação após últimas baixas

Publicado em 25/09/2018 08:35

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O mercado da soja trabalha em campo positivo na sessão desta terça-feira (25) na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa, por volta de 8h20 (horário de Brasília), as cotações subiam pouco mais de 4 pontos, com o novembro/18 sendo cotado a US$ 8,45 por bushel. O março/19, referência para a produção do Brasil, tinha US$ 8,73. 

Os preços da oleaginosa buscam retomar parte do terreno após as baixas das últimas duas sessões, porém, seguem ainda buscando definir por qual direção seguir, como explicam analistas internacionais. A volatilidade nesta semana, no entanto, se mostra mais branda. 

No radar dos traders, permanecem as influências da disputa comercial entre China e Estados Unidos, a evolução da colheita nos EUA - e as condições climáticas em que ocorrem - e o início do plantio 208/19 no Brasil. No entanto, o peso desses fatores sobre o andamento das cotações está sendo redefinido. 

"A especulação retrai o interesse, uma vez que a Guerra Comercial entre EUA e China reaquece na implementação efetiva das novas tarifas aduaneiras. Os operadores entendem que não são grandes as possibilidades de interferência nas principais commodities agrícolas, no entanto, também não há fortes esperanças para que um cenário agradável se desenvolva entre os países envolvidos neste embate", explicam os analistas da AgResource Mercosul (ARC).

Ainda segundo a consultoria internacional, os efeitos mais severos dessa guerra já foram precificados mais cedo, quando da retórica político-comercial de Trump e Xi Jinping registrada no início dessa disputa tarifária. 

E de olho nesse cenário, ainda segundo a ARC Mercosul, "na última semana, mais de 1,5 mil contratos líquidos foram empilhados no lado da venda dos contratos de soja-grão na CBOT, para o total de quase 70 mil".

Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:

>> Soja fecha em queda nesta 2ª em Chicago com mercado sentindo peso da disputa EUA x China

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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