Abiove questiona reajuste de 9% no preço de frete mínimo para transporte de grãos
A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) diz que não há argumentos técnicos para o reajuste de 9% no preço mínimo do frete para grãos.
Os novos valores da tabela foram estabelecidos pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) na última semana e entraram em vigor na segunda-feira, 20.
As atualizações do piso estão previstas na legislação que estabeleceu a tabela do frete, em maio de 2018. Cabe à agência reguladora reajustar os valores a cada seis meses.
De acordo com o presidente da associação, André Nassar, não houve variações expressivas no preço do diesel e do pedágio que justifiquem o patamar do reajuste do transporte de cargas. Para ele, a alíquota foi a uma resposta a uma "demanda dos caminhoneiros autônomos".
A associação não está confiante de que o Supremo Tribunal Federal (STF) chegará a uma conclusão sobre a constitucionalidade do tabelamento do frete no mês que vem.
O julgamento sobre o assunto está previsto para 19 de fevereiro. Mas a discussão, que se arrasta desde 2018, já foi adiada algumas vezes.
Para a Abiove, que representa as principais tradings de soja do País, o cenário ideal é que a tabela do frete seja considerável inconstitucional. Ou, pelo menos, que haja o estabelecimento de um prazo para vigência do piso mínimo. Caso isso não aconteça, a associação estudará medidas para tentar reverter o tabelamento no Legislativo.
0 comentário
Soja sobe em Chicago com atenção à demanda da China e clima na AMS, mas preços sentem leve pressão no BR nesta 5ª feira
Safra 25/26: primeiro foco de ferrugem asiática em área comercial é confirmado em MS
Empresas da Índia cancelam importação de óleo de soja após alta no preço, dizem traders
Soja sobe levemente em Chicago nesta 5ª feira, esperando pelo USDA e monitorando notícias conhecidas
Soja fecha com quase 1% de baixa em Chicago nesta 4ª feira e deixa negócios no BR ainda mais limitados
Soja recua em Chicago nesta tarde de 4ª feira, acompanhando perdas de mais de 1% no óleo