China compra mais 132 mil t de soja da safra 2020/21 dos EUA nesta 5ª feira

As compras de soja dos EUA na China continuam frequentes e uma nova operação foi informada nesta quinta-feira (23). O reporte diário do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) relata um venda dos EUA para a nação asiática de 132 mil toneladas da oleaginosa da safra 2020/21.
Com esse volume, o total das vendas anunciadas somente nesta semana passam de 1,4 milhão de toneladas e vai confirmando a solidez da demanda chinesa. No entanto, analistas e consultores acreditam que essa presença possa ser pontual, até que chegue a nova oferta brasileira, e carregue certa fragilidade em função da escalada das tensões entre os dois países.
O movimento traz alguma incerteza sobre a continuidade das compras, mesmo diante da crescente necessidade da nação asiática e da pouca oferta no Brasil.
Ainda nesta quinta, o mercado recebeu também os números das vendas semanais de soja para exportação dos EUA, com bons números, principalmente, para a safra nova. Na semana encerrada 16 de julho, o país vendeu 2,300,500 milhões de toneladas da oleaginosa e a China respondeu pela maior parte, sendo mais de 1,4 milhão de toneladas. Na semana passada, o USDA trouxe diversos anúncios diários, já sinalizando que, de fato, os números trazidos hoje seriam bem fortes. As expectativas do mercado variavam entre 1 milhão e 2 milhões de toneladas.
Da safra velha, as vendas semanais de soja foram fracas mais uma vez e totalizaram 365,2 mil toneladas. Apesar de 17% maiores do que as da última semana, as vendas têm recuo de 31% frente à média das últimas quatro.O mercado esperava algo entre 300 mil e 700 mil toneladas. Nesse caso, a China também foi a maior compradora do produto norte-americano. Em todo o ano comercial, os EUA já comprometeram 46,672,9 milhões de toneladas, contra mais de 48 milhões do ano passado, nesse período. O USDA ainda estima as exportações de soja 2019/20 dos EUA em 44,91 milhões de toneladas.
MERCADO EM CHICAGO
Ainda assim, por volta de 12h20 (horário de Brasília), os futuros da soja seguiam operando com altas bastante limitas na Bolsa de Chicago, as quais variavam de 1,75 a 3,25 pontos. Assim, o agosto ainda operava com US$ 9,02 e o novembro, US$ 8,97 por bushel.
No paralelo, atenção ainda à comercialização da oleaginosa no Brasil e ao clima no Corn Belt, que se mantém no radar dos traders, mas sem tanta força diante das boas condições para o desenvolvimento das lavouras norte-amricanas.
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