Mato Grosso já vende soja da safra 21/22, que será plantada em setembro do ano que vem

Publicado em 10/08/2020 17:13 e atualizado em 10/08/2020 19:47

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SÃO PAULO (Reuters) - Os agricultores de Mato Grosso, maior Estado produtor de soja no Brasil, iniciaram a comercialização da oleaginosa da safra 2021/22, que será plantada somente em setembro do ano que vem, conforme dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgados nesta segunda-feira.

Segundo o levantamento, as vendas já alcançaram 1,29% da produção total projetada até o fim de julho. Na média histórica, a comercialização começaria em meados de dezembro.

Para a safra 2020/21, que será semeada a partir de setembro deste ano, as vendas da soja de Mato Grosso avançaram para 50,54% do total projetado, ante 23,54% registrado na média histórica para o período, disse o Imea.

Exportação de milho do Brasil acumula 2 mi t e supera soja na 1ª semana de agosto

SÃO PAULO (Reuters) - As exportações brasileiras de milho alcançaram 2 milhões de toneladas na primeira semana de agosto e superaram os embarques de soja no período, conforme dados do governo federal divulgados nesta segunda-feira, à medida que avança a colheita da segunda safra do cereal no país.

A média diária de embarques de milho passou de 332,8 mil toneladas em agosto de 2019 para 408,5 mil toneladas nos cinco primeiros dias úteis deste mês, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Na soja, as exportações somaram 1,59 milhão de toneladas na primeira semana do mês, com média diária de 318,7 mil toneladas, ante 227,5 mil em agosto do ano passado.

A colheita da safrinha de milho já ultrapassou 90% da área em Mato Grosso e um terço das lavouras do Paraná, os dois principais Estados produtores do cereal, aumentando a disponibilidade do grão para exportação.

Com o avanço dos trabalhos, a expectativa é que os embarques se intensifiquem ao longo do segundo semestre.

Os embarques de milho devem agora ganhar ritmo, após o Brasil exportar volumes recordes de soja no primeiro semestre, o que reduziu a disponibilidade da oleaginosa.

Outro destaque entre as commodities ficou com o açúcar, cujas vendas externas mais que dobraram na primeira semana de agosto, com alta de 127% na média diária de embarques para 164 mil toneladas. Em cinco dias úteis, o país exportou 820 mil toneladas do adoçante.

O ritmo de exportação de café verde aumentou 50,9%, para 12,9 mil toneladas ao dia, acumulando 64,8 mil toneladas (1,08 milhão de sacas de 60 kg) na parcial deste mês.

Na indústria extrativa, petróleo acumulou 1,67 milhão de toneladas exportadas na primeira semana de agosto, com média diária de 335,2 mil toneladas ante 216,5 mil em agosto do ano passado.

A média de embarques do minério de ferro saiu de 1,5 milhão de toneladas em agosto de 2019 para 1,64 milhão, totalizando 8,2 milhões de toneladas neste mês.

Exportação de carne suína do Brasil cresce 48% em julho com impulso da Ásia

SÃO PAULO (Reuters) - As exportações de carne suína do Brasil voltaram a superar a marca mensal de 100 mil toneladas em julho, novamente puxadas pela firme demanda asiática, disse nesta segunda-feira a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Segundo a entidade, o volume embarcado dos produtos (in natura e processados), de 100,4 mil toneladas, é 47,9% superior ao de igual período do ano anterior. As receitas somaram 203,1 milhões de dólares no mês, alta de 37,3%.

Em maio, as exportações da proteína haviam ultrapassado o nível de 100 mil toneladas por mês pela primeira vez na história --na ocasião, o país embarcou pouco mais de 102 mil toneladas do produto, um recorde.

"As lacunas deixadas pela peste suína africana nos países asiáticos ainda impactam a demanda local por produtos importados, e o Brasil está consolidado como um fornecedor confiável para a região", disse em nota o presidente da ABPA, Francisco Turra, referindo-se à doença que dizimou criações de suínos na Ásia, especialmente na China.

De acordo com os dados da associação, entre janeiro e julho as vendas brasileiras para a Ásia somaram 456 mil toneladas, alta de 82,9% na comparação anual e equivalente a 78,6% do total exportado pelo setor.

Ao todo, as vendas do setor cresceram 38,78% nos sete primeiros meses do ano, para 579,9 mil toneladas.

A China adquiriu 282,1 mil toneladas de carne suína do Brasil no período, avanço de 143% no ano a ano. O volume não inclui as exportações para Hong Kong, que apuraram alta de 17%, a 107,7 mil toneladas.

"Esse é um comportamento consistente no mercado asiático, que deve perdurar ao longo dos próximos meses", afirmou Turra.

 

CARNE DE FRANGO

Os embarques de carne de frango do Brasil, por sua vez, terminaram julho com queda de 5,7% em relação a mesmo mês do ano passado, totalizando 364,6 mil toneladas, segundo a ABPA.

As receitas atingiram 498,2 milhões de dólares, recuo de 25% no ano a ano.

Apesar disso, a ABPA ainda acredita que as exportações da proteína devam manter a alta no acumulado do ano --entre janeiro e julho, foram embarcadas 2,471 milhões de toneladas, leve avanço de 0,5% ante os sete primeiros meses de 2019.

"O volume exportado em julho deste ano foi acima da média efetivada em 2019, de 351 mil toneladas mensais. O comportamento mensal das exportações deste ano indica que a alta acumulada deverá se manter", disse o diretor-executivo da associação, Ricardo Santin.

Brasil não sofreu choque nas exportações ajudado que foi pelo apetite chinês, diz Guedes

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou nesta segunda-feira que o Brasil não sofreu um choque externo nas suas exportações em meio à crise com o coronavírus, beneficiado pelo apetite chinês em particular, e asiático de maneira geral, o que compensou as vendas menores para Europa, Estados Unidos e Argentina.

Em participação virtual no Fórum de Incentivo à Cadeia Leiteira, promovido pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Guedes pontuou que as exportações do primeiro semestre ficaram quase iguais às observadas em igual período de 2019.

Sobre os preços agrícolas, Guedes afirmou que a melhor forma de lidar com o tema é trabalhar numa evolução para seguros contra flutuações.

Presente no fórum, o secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, afirmou que o governo trabalha para dar previsibilidade para os preços agrícolas em três frentes: fortalecimento de seguros, disponibilização de instrumentos de mercado e na consolidação de um banco de dados para divulgação de custos regionais.

Na parte de instrumentos de mercado, a equipe econômica já está em contato com o Banco do Brasil sobre opções de balcão, para que todo produtor possa comprar opções que garantam preços futuros à frente, acrescentou Sachsida, afirmando ainda que a medida é para um "futuro próximo".

SÃO PAULO (Reuters) - Os agricultores de Mato Grosso, maior Estado produtor de soja no Brasil, iniciaram a comercialização da oleaginosa da safra 2021/22, que será plantada somente em setembro do ano que vem, conforme dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgados nesta segunda-feira.

Segundo o levantamento, as vendas já alcançaram 1,29% da produção total projetada até o fim de julho. Na média histórica, a comercialização começaria em meados de dezembro.

Para a safra 2020/21, que será semeada a partir de setembro deste ano, as vendas da soja de Mato Grosso avançaram para 50,54% do total projetado, ante 23,54% registrado na média histórica para o período, disse o Imea.

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Fonte:
Reuters

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