Soja realiza lucros em Chicago nesta 3ª, mas mantém preços firmes e nas máximas de quase 7 meses

O mercado da soja opera ainda com preços acima dos US$ 9,00 por bushel na Bolsa de Chicago nesta terça-feira (18), porém, com uma leve realização de lucros depois da alta intensa da sessão anterior, quando os preços subiram mais de 2%. Assim, perto de 8h20 (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 1,50 e 2,75 pontos entre os principais contratos.
Assim, o novembro valia US$ 9,12 e o março/21, US$ 9,19 por bushel. E dessa forma, como informa a Reuters Internacional, se aproxima de suas máximas em quase sete meses. O clima no Corn Belt e as perspectivas de demanda têm sido importantes catalisadores para o avanço das cotações e permanecem no centro do radar dos traders.
Ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) já trouxe uma redução de 2% no índice de lavouras de soja e milho nos EUA, exatamebte como esperava o mercado. Os números de Iowa foram os mais agressivos depois da tempestade da última semana.
O índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições passou de 74% para 72% até o último domingo, de acordo com as projeções do mercado. Em Iowa, a baixa foi, na semana, de 70 para 62%. Há 96% dos campos nacionais em fase de floração e 84% em formação de vagens, contra 92% e 75%, respectivamente, na semana anterior.
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"Os fundamentos do mercado internacional de soja e milho seguem incertos ou talvez menos folgados do que esperado. No Brasil, há aperto na oferta e isso não deve mudar tão cedo. As condições das lavouras americanas deterioraram 2 pontos na soja e no milho, dentro do esperado, mas como os altistas queriam mais, o mercado cedeu um pouco", epxlica Steve Cachia, consultor de mercado da Cerealpar.
A demanda da China também segue presente e atraindo a atenção do mercado. "Compras novas de grãos americanos pela China, se ocorrerem, podem reanimar as operações do dia", complementa Cachia.
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