Soja recua em Chicago com chuvas melhores no Brasil e acompanhando demais commodities

O mercado da soja opera em queda na Bolsa de Chicago nesta manhã de quarta-feira (28) com baixas consideráveis, principalmente nos primeiros vencimentos. Por volta de 7h40 (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 8,25 e 10,50 pontos, com o novembro sendo cotado a US$ 10,71 e o janeiro/21, US$ 10,66 por bushel.
Além da correção natural do mercado depois das últimas altas fortes, segundo analistas internacionais, os traders também acompanham a melhora do clima no Brasil, dando melhores condições ao plantio.
"O mercado é levemente pressionado com os traders observando as chuvas mais regulares da América do Sul, mas aos mesmo tempo acompanham também a demanda forte da China nos EUA. A força permanece no mercado de grãos, mas há ainda dúvidas sobre como será a transição dos preços da soja na CBOT de outubro para novembro", explicam os analistas da consultoria internacional Allendale, Inc.
Mais do que isso, as commodities recuam de forma generalizada nesta quarta-feira, com perdas no petróleo que passam de 4% na Bolsa de Nova York, levando o barril a US$ 37,87. Entre os demais grãos negociados na Bolsa de Chicago, quem lidera é o milho, com seus futuros cedendo mais de 1,8%.
Os índices acionários europeus marcam suas mínimas em cinco meses e, ainda de acordo com analistas internacionais, refletindo as preocupações com a segunda onda do novo coronavírus que está chegando à Europa e exigindo novas medidas de prevenção.
Veja como fechou o mercado nesta terça-feira:
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