Soja sobe forte em Chicago motivada pelo milho e briga por área nos EUA; julho supera os US$ 16

Publicado em 11/05/2021 12:51

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Depois de começarem o dia com estabilidade, as cotações da soja intensificaram seus ganhos e no início da tarde desta terça-feira (11) subiam de forma bastante intensa na Bolsa de Chicago, com o contrato julho já superando os US$ 16,00 por bushel. Por volta de 12h30 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 15,75 e 27,25 pontos. 

Segundo explicam os analistas da Agrinvest Commodities, o mercado da soja hoje é puxado pelo millho, que é estimulado pela demanda. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou uma nova venda de mais 680 mil toneladas do cereal americano 2021/22 para a China e motivou o avanço do grão na CBOT. 

"A briga por área continua sendo o principal fundamento para a CBOT, mantendo a tendência dos preços das principais culturas americanas amarradas", afirma a Agrinvest. 

Ainda nesta terça, o mercado ainda se atenta às expectativas para o novo boletim mensal de oferta e demanda que o USDA traz para maio, com as primeiras projeções para a safra 2021/22 dos EUA. 

O mercado espera pelos novos números e, no caso da soja, o foco se dá sobre os estoques norte-americanos e globais, que podem ser reduzidos e promoverem uma restrição ainda severa da oferta. Enquanto isso, a demanda mantém sua trajetória de crescimento. 

Para o milho, a atenção está sobre a estimativa que o USDA pode trazer para a safra brasileira de milho, que deverá ser menor em função dos problemas climáticos que vem sendo registrados pela safrinha. 

O reporte chega às 13h (Brasília) desta quarta-feira, 12 de maio.


Mais do que isso, o mercado continua a acompanhar as condições de clima nos Estados Unidos e o avanço do plantio no país, que segue acontecendo em rtimo acelerado. 

De acordo com o reporte semanal de acompanhamento de safras que o USDA trouxe no final da tarde de ontem, a semeadura da da soja avançou, até o último domingo (9) de 24% para 42% da área, ligeiramente acima do esperado pelo mercado de 40%. Há um ano, o índice era de 36% e a média para o período é de 22%.  10% das lavouras da oleaginosa já germinaram, contra 6% da safra passada e 4% da média. 

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Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte:
Notícias Agrícolas

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