Soja intensifica altas na tarde desta 4ª feira em Chicago de olho nos fundamentos e derivados
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O mercado da soja continua subindo forte na gtarde desta quarta-feira (23) na Bolsa de Chicago, renovando suas máximas dos últimos meses. "O clima na América do Sul e o forte aperto global de óleos vegetais continuam no radar dos investidores. Nesta manhã, o óleo de palma voltou a renovar máximas históricas", explicam os analistas do mercado da Agrinvest Commodities.
Assim, por volta de 14h05 (horário de Brasília), os ganhos entre as posições mais negociadas eram de 17,25 a 26,26 pontos, com os ganhos mais intensos sendo registrados nos contratos mais próximos, com o maio sendo cotado a US$ 16,58 e o julho a US$ 16,49 por bushel. No mesmo momento, as altas no farelo de soja passavam de 2% na CBOT, com o primeiro vencimento em US$ 461,90 por tonelada curta. O mercado do óleo também seguia em campo positivo.
As altas continuam com os traders dividindo suas atenções entre as questões geopolíticas entre Rússia e Ucrânia, e seus fundamentos, em especial a safra quebrada da América do Sul. De outro lado, a demanda mais lenta da China e a nação asiática anunciando leilões de seus estoques de soja para tentar equilibrar-se entre os altos preços, as margens ruins e a baixa disponibilidade de produto.
Os chineses além de estarem comprando de forma mais comedida, têm buscado mais a soja norte-americana, que em determinados momentos é mais competitiva do que a brasileira. Nesta quarta, um novo anúncio do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou sobre a venda de 132 mil toneladas da oleaginosa 2022/23 para a nação asiática.
O mercado também se prepara para o fórum do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que acontece nos dias 24 e 25 e que trazem os primeiros números da safra 2022/23 dos EUA.
No Brasil, a atenção se divide também com andamento do dólar. A moeda americana segue operando em baixa frente ao real e hoje chegou a, por alguns minutos, operar abaixo dos R$ 5,00. Perto de 14h20, a divisa cedia 0,86% para ser cotada a R$ 5,01.
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