Soja segue em alta na CBOT nesta 6ª de olho nos estoques que chegam pelo USDA
![]()
Nesta sexta-feira (30), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago seguem operando do lado positivo da tabela, registrando, por volta de 11h30 (horário de Brasília), altas de 8,50 a 9,75 pontos nos principais contratos. O novembro tinha US$ 14,19 por bushel, enquanto o maio/23 - referência para a safra brasileira - US$ 14,32 por bushel.
O mercado acumula uma semana de muita volatilidade na CBOT, dividindo suas atenções entre fundamentos e macroeconomia, buscando um melhor direcionamento a partir das informações que já conhece. O foco sobre o clima para colher soja nos Estados Unidos e para plantar soja no Brasil permanece no centro das atenções.
A colheita americana se mostra com certo atraso em relação ao ano passado e a média e a semeadura brasileira enfrenta o excesso de chuvas em algumas regiões, o que deixa os trabalhos de campo mais lentos, o que dá certo suporte os futuros da oleaginosa.
No entanto, o mercado financeiro também pesa e limita o potencial de alta dos preços, uma vez que a aversão ao risco segue muito presente entre os negócios frente aos temores de recessão, à desaceleração de economias importantes - como a China, por exemplo - o comportamento do consumo e o processo inflacionário.
Ainda nesta sexta, os traders esperam pelos dados dos estoques trimestrais de grãos dos EUA que serão reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
0 comentário
Apesar de novas baixas em Chicago, preços da soja se mantêm no Brasil com dólar ainda alto
Soja: Preços cedem em Chicago, com falta de novidades e pressionada pelo óleo nesta 5ª feira
USDA informa mais uma venda de soja nesta 5ª (18), enquanto China segue realizando novos leilões
Cepea/Abiove: Avanço da agroindústria gera nova revisão positiva no PIB da cadeia da soja e do biodiesel no 3º tri
Clima irregular antecipa pragas e pressiona a safra de soja no leste de MT
Soja tem manhã de estabilidade em Chicago nesta 5ª feira, monitorando fundamentos e macrocenários