Soja: Mercado em Chicago volta a operar em campo positivo nesta 3ª de olho no clima irregular da AMS
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Os preços da soja voltam a subir na Bolsa de Chicago nesta manhã de terça-feira (28). As preocupações com a safra 2023/24 do Brasil continuam e, por volta de 7h30 (horário de Brasília), as cotações registravam ganhos de 8,25 a 8,75 pontos nos principais vencimentos. Assim, o janeiro tinha US$ 13,38 e o maio, US$ 13,70 por bushel.
Novamente, as previsões começam a sinalizar condições adversas para as regiões produtoras do país. Segundo informa a Agrinvest Commodities, "os modelos mostram poucas chuvas para os próximos cinco dias para a parte central do Brasil e muita chuva para o Sul", cenário que, ao se confirmar, mantém atrasados os trabalhos de campo.
Além disso, ainda como afirma a consultoria, "o Mato Grosso entrou na sua fase mais importante, o enchimento de grãos. As lavouras mais adiantadas estão agora na sua fase crítica. O oeste do estado e o médio são as regiões mais adiantadas, lavouras plantadas até o dia 20 de outubro".
Atenções colocadas também sobre as safras da Argentina e do Paraguai e sob quais condições de tempo.
Ao lado das informações da oferta, a demanda também é monitorada. Também de acordo com a Agrinvest, a Sinograin continua comprando soja nos EUA. "Falam em quatro barcos ontem e mais quatro hoje. Falam ainda em dois barcos do Canadá na semana passada e dois hoje. A Argentina está ofertandoo maio, junho e julho, o que mostra que as tradings estão mais confiantes na produção", explica Eduardo Vanin, analista de mercado da consultoria.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:
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