Preços da soja caem na Bolsa de Chicago nesta 2ª, refletindo boas condições de clima no Corn Belt
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O mercado da soja dá início aos negócios desta semana testando fortes baixas na Bolsa de Chicago. As cotações cediam entre 10,75 e 16,50 pontos nos principais vencimentos, por volta de 7h25 (horário de Brasília), com o julho sendo cotado a US$ 11,76 e o novembro a US$ 11,12 por bushel. A oleaginosa acompanha os demais mercados, com perdas que se registram também para farelo e óleo - ambos perdendo mais de 1% na CBOT - além do trigo e do milho, que também recuam.
Os preços cedem diante, no caso da soja e dos grãos, das boas condições de clima nos Estados Unidos, as quais seguem favorecendo o bom desenvolvimento da nova safra do país. O final de semana foi adequado para os campos norte-americanos e as previsões indicam um cenário ainda bom para o caminhar da nova temporada.
"Final de semana com chuvas leves nos estados do leste, chuvas moderadas a boas no Delta e estados do norte, como Wisconsin,Minnesota e grande parte das Dakotas. De acordo com o modelo GFS (americano), as previsões para os próximos 10 dias indicam chuvas moderadas para os estados do leste do corredor e clima seco para o Missouri, Iowa, Minnesota, Nebraska e as Dakotas", informa o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.
Ele explica ainda que a a tempestade tropical Berly não deverá trazer maiores consequências para as safras americanas ao que tudo indica, ao menos até este momento, "e ainda beneficiará as áreas secas das planícies centrais e vale do Tennessee", ainda como explica Sousa.
Além das precipitações, as temperaturas no Meio-Oeste americano "estão normais e, de certa forma, beneficia o milho que se encontra em sua maioria em fase de polinização", complementa o diretor da Labhoro.
Atenção, portanto, aos números que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga em seu reporte semanal de acompanhamento de safras no final da tarde desta segunda-feira, às 17h (Brasília).
Ainda sob a atenção dos traders estão as condições dos programas de exportação dos EUA e do Brasil, o andamento do dólar - e o impacto do movimento para o ritmo brasileiro de comercialização - e o caminhar do mercado financeiro.
Veja como fechou o mercado na última semana:
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