Soja intensifica altas em Chicago nesta tarde de 2ª, com atenção à demanda e clima nos EUA e BR
Os preços da soja continuam subindo na Bolsa de Chicago nesta segunda-feira (9) e vêm intensificando os ganhos neste início de tarde, recuperando quase tudo o que perdeu na última sexta-feira (6). Perto de 12h10 (horário de Brasília), as altas variavam de 10,75 a 13,75 pontos nos contratos mais negociados, com o novembro valendo US$ 10,18 e o março, US$ 10,50 por bushel.
O mercado passa por ajustes depois das baixas da sessão anterior, bem como se apoia entre notícias e expectativas para esta semana. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe um novo anúncio de venda de soja 2024/25 para a China e, ao mesmo tempo, se prepara para receber o novo boletim mensal de oferta e demanda do departamento norte-americano, que chega nesta quinta, dia 12 de setembro.
Como explica a Agrinvest Commodities, há expectativas de ajuste nos números de produtividade, com as especulações sobre uma possível redução para os campos americanos.
"Temos que entender o USDA em dois momentos. O primeiro com números de modelos, quanto se plantou, como foi durante o ano entre temperaturas e chuvas, o vigor vegetativo das plantas, e isso até agosto. E daqui para frente, dados muito mais de campo e, em todo ano, temos uma variação grande de produtividade entre agosto e setembro, para mais ou para menos", afirma o analista de mercado Eduardo Vanin, da Agrinvest, em entrevista ao Bom Dia Agronegócio nesta segunda.
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Além da condição da produtividade, atenção aos números da demanda e, na sequência do relatório, atenção às questões climáticas no Brasil - para o início do plantio 2024/25 - e nos EUA, para o andamento da colheita. Também sobre a safra americana, essa falta de chuvas das últimas semanas chama a atenção para as condições das lavouras. Na última semana, os campos americanos apresentaram uma redução no índice de classificação bom/excelente.
Ainda nesta semana, mercados atentos também aos números das vendas semanais para exportação que o USDA atualiza na quinta-feira, bem como ao mercado de derivados, ambos com boas altas de mais de 1% nesta sessão da segunda-feira.
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