Soja perde força com quedas fortes do óleo e opera do lado negativo da tabela em Chicago nesta 2ª
![]()
Os preços da soja perderam força e passaram a operar em campo negativo na Bolsa de Chicago nesta tarde de segunda-feira (11). Perto de 14h50 (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 4,50 e 9 pontos nos contratos mais negociados, com o janeiro valendo US$ 10,12 e o maio, US$ 10,47 por bushel.
O mercado do óleo de soja passa por um movimento de realização de lucros depois dos rallies intensos da semana anterior e, no mesmo momento, perdia mais de 1% nos principais vencimentos, ajudando a pressionar as cotações do grão. O dezembro - contrato mais negociado agora - tinha 48,04 cents de dólar por libra-peso, com baixa de 1,5%. Ao lado das correções já esperadas, o derivado refletia também uma despencada entre os preços do petróleo, com brent e WTI perdendo mais de 3%.
Além da pressão dos derivados, os futuros da oleaginosa também se ajustavam após seis sessões consecutivas de bons ganhos e de máximas renovadas em alguns meses, e com parte das atenções dos traders de volta aos fundamentos. O clima permanece favorável no Brasil, permitindo um bom avanço dos trabalhos de plantio, o que também exerce certa pressão sobre os futuros negociados na CBOT.
"O modelo GFS, gerado nessa manhã, de modo geral aponta para os próximos 10 dias no Brasil, acumulados leves a moderados no MATOPIBA, PR, também na região sudeste e centro-oeste. No RS e SC prevê acumulados leves. Já em MG e GO esperam-se acumulados intensos", informa o Grupo Labhoro.
Ainda no radar do mercado estão as baixas fortes do trigo - que pesam também sobre os futuros do milho na CBOT - e a alta do dólar frente ao real. Perto de 15h10, a moeda americana tinha alta de 0,5% para R$ 5,77.
0 comentário
Alta do dólar ajuda soja brasileira e derruba cotações de Chicago nesta sexta-feira
Dólar dispara e pesa forte sobre a soja de Chicago nesta 6ª, e tem impacto limitado nos preços do BR
Plantio de soja no Rio Grande do Sul tem avanço moderado pela redução de chuvas
Soja segue lateralizada em Chicago nesta 6ª feira e ainda espera por novidades e pelo novo USDA
Soja sobe em Chicago com atenção à demanda da China e clima na AMS, mas preços sentem leve pressão no BR nesta 5ª feira
Safra 25/26: primeiro foco de ferrugem asiática em área comercial é confirmado em MS