Soja tem estabilidade em Chicago nesta 5ª, após despencada da sessão anterior
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O mercado da soja opera próximo da estabilidade na Bolsa de Chicago nesta manhã de quinta-feira (19). Perto de 8h30 (horário de Brasília), os futuros da soja tinham baixa de 0,75 ponto no janeiro, cotado a US$ 9,51, e o maio cotado a US$ 9,61, sem variação. Ao mesmo momento, o óleo também se ajustava e subia mais de 1%, enquanto o farelo tinha ligeiro recuo, ambos tendo tido baixas intensas também na sessão anterior.
O mercado buscava se estabilizar depois do recuo expressivo de mais de 2% na sessão anterior. Todavia, ainda opera sob fundamentos baixistas, bastante pressionado, principalmente, pelas notícias da oferta, com as projeções de safras recordes na América do Sul, em especial no Brasil.
Além disso, o dólar ainda bastante alto no Brasil, renovando seus recordes, é mais um fator de pressão sobre as cotações da oleaginosa na CBOT, bem como seu avanço frente a outras divisas no exterior. Nesta quarta, o dólar renovou seu recorde e fechou com R$ 6,27.
"Diante disso, e considerando o tamanho do consumo estagnado, isso nos autoriza prever soja abaixo de US$ 9,00 por bushel para o contrato maio na CBOT. Qualquer Rally por qualquer motivo, onde uma combinação de preços entre CBOT e dólar, resulte algo acima de R$ 135 a R$ 138 no porto, deve ser analisado. Observamos que o dólar e o potencial da safra têm desvalorizado o nosso prêmio, que hoje é zero, e nada neste momento podemos de maneira inteligente observar, serve como qualquer favorabilidade em termos de preços", explica o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.
Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:
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