Soja deixa estabilidade para trás e caminha para fechar semana volátil com boas altas
Os futuros da soja deixaram a estabilidade para trás e voltaram a subir de forma expressiva no pregão desta sexta-feira (17) na Bolsa de Chicago. As cotações, perto de 14h44 (horário de Brasília), subiam entre 7,75 e 13,75 pontos nas posições mais negociadas, com os ganhos mais intensos nos vencimentos mais curtos. Assim, o março voltava aos US$ 10,36 e o maio aos US$ 10,46 por bushel.
O mercado da soja acompanha altas fortes que se observam no milho - que lidera o movimento de avanço com mais de 2% de alta - e o de derivados, com farelo e óleo subindo mais de mais de 1% na CBOT na tare de hoje.
"Os futuros são sustentados pela alta do farelo de soja, que é impulsionado pela preocupação em torno do clima na Argentina", afirmaram os analistas da Pátria Agronegócios. Operadores iniciam um ajuste nas posições antes do final de semana mais prolongado e da posse de Trump, segunda-feira, que também é feriado nos EUA".
O mercado teve uma semana bastante volátil, se dividindo entre fundamentos próprios, previsões climáticas - com melhoras sendo esperadas para o sul do Brasil e para a Argentina - e notícias dos quadros macroeconômico e geopolítico. Assim, vai se ajustando nesta sexta, inclusive frente ao final de semana mais longo, uma vez que é feriado nos EUA - comemorando o Dia de Martin Luther King - na próxima segunda-feira (20) e a bolsa não opera.
0 comentário

NOPA: Esmagamento de soja nos EUA em janeiro é recorde para o mês e tem alta de 7,9% na comparação anual

Novas variedades de soja driblam desafios impostos pelo Cerrado, com foco em alto potencial produtivo

Óleo dispara mais de 2% e dá sustentação à soja em Chicago; prêmios seguem firmes no BR

Para APROBIO, adiamento por tempo incerto da adoção do B15 compromete investimentos e a previsibilidade para toda a cadeia de negócio

Colheita da soja chega na metade das áreas em Cerejeiras/RO com produtividades entre 70 e 85 sc/ha

Região das Missões no Rio Grande do Sul já tem perdas de 45% na produtividade da soja