Soja cai em Chicago pressionada pelos estoques trimestrais dos EUA maiores do que o esperado
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Os futuros da soja voltaram a recuar na Bolsa de Chicago nesta tarde de segunda-feira (31) depois dos últimos números trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Apesar de uma área de plantio para a safra 2025/26 4% menor nos EUA, os estoques trimestrais norte-americanos vieram acima do esperado e pesaram sobre as cotações.
Assim, perto de 13h35 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa perdiam de 5,25 a 6 pontos nos contratos mais negociados, levando o maio a US$ 10,17 e o agosto a US$ 10,28 por bushel.
Para a soja, a área estimada foi de 33,79 milhões de hectares, também atendendo o esperado pelos traders de área menor dedicada à oleaginosa nos EUA, sendo 4% menor do que a área da safra anterior, quando foram cultivados 35,23 milhões de hectares. A média das expectativas era de 33,90 milhões e o número do fórum de 33,99 milhões de hectares.
Já os estoques trimestrais da oleaginosa foram estimados em m 51,98 milhões de toneladas, frente à média de 51,74 milhões esperadas pelo mercado, na média das projeções. No ano passado, neste mesmo período, os estoques da oleaginosa eram de 50,21 milhões.
Com menos intensidade, mas muita presença, há outros fatores ainda sob a atenção do mercado. A demanda da China - ainda muito muito concentrada no Brasil, com embarques recordes em fevereiro - a colheita se concluindo no Brasil e o quadro geopolítico são alguns deles.
"Além da guerra comercial, teremos um possível aumento das tensões Geopolíticas entre USA e Irã devido a proibição de uso de bomba nuclear por parte do país iraniano", complementa Sousa.
Do mesmo modo, o clima nos EUA é mais um ponto de atenção a partir deste momento. Há algumas preocupações em torno das áreas que sofrem com seca no Meio-Oeste agora, a algumas semanas do início do plantio, o que também deixa os traders em alerta.
"As chuvas durante o final de semana no Meio Oeste americano foram razoáveis e nada em especial. Mas, em estados do Golfo houve alagamento, onde o plantio está prestes a iniciar", afirma o diretor da Labhoro.
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