Soja: Seca na Argentina se agrava

Publicado em 03/01/2011 11:12 e atualizado em 03/01/2011 13:39
Na Argentina, a seca está se agravando e as estimativas para a colheita do país continuam sendo reduzidas. Frente a essa redução na oferta no país e a preocupação com um aperto nos estoques, os mercados da soja e do milho encontram sustentação.

Nesta segunda-feira, no primeiro pregão noturno de 2011, os preços da oleaginosa encerraram com leve alta na Bolsa de Chicago. Dentre os principais vencimentos, apenas o janeiro não ficou acima dos US$14 por bushel.

La Niña

Esta é a face mais cruel do La Niña, um fenômeno climático que ocasiona chuvas abaixo do habitual e há pouco mais de um mês vem afetando seriamente as lavouras argentinas, atingindo também a produção de leite e carne.

O clima seco prejudica as lavouras tanto de soja quanto de milho. Os produtores argentinos lamentam suas perdas. Por conta da ausência das chuvas, as espigas de milho se apresentam com um tamanho 20% menor do que o normal, incompletas e com os grãos ainda em formação.

Na região norte de Buenos Aires, a situação é mais crítica para o milho, que está em uma fase de definição e formação dos grãos e que requere cerca de 7 a 9 milímetros de chuva por dia. A seca também impacta na soja da região, que já exibe plantas menores do que o normal.

No núcleo da principal zona produtiva do país, 50% de uma região que compreende aproximadamente 10 milhões de hectares entre o norte de Buenos Aires, o centro-sul de Santa Fé e o sul de Córdoba passa por uma situação de severa estiagem. As informações são do Centro de Informações e Estudos Econômicos eda Bolsa de Comércio de Rosário.

De acordo com algumas fontes, há locais onde o déficit de chuvas já chega a algo entre 100 e 200 milímetros e necessitam de ao menos 80 mm.

Em Olavarría, a seca já provocou incêndios nos campos e já se queimaram cerca de 2000 hectares. O local recebeu a visita de Julián Domínguez, ministro da Agricultura, que prometeu ajuda aos produtores.

Com informações do La Nación

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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