Com previsão de chuvas na Argentina, soja encerra com mais de 20 pts de baixa
Os preços, que chegaram a operar boa parte da sessão acima dos US$14/bushel e atingiram as máximas em 28 meses, sentiram a pressão de previsões de chuvas na Argentina, o que deve amenizar o impacto da estiagem no país.
Segundo o presidente da Global Weather, John Dee, as principais áreas produtivas no país contarão com "chuvas bastante adequadas" na terça e na quarta-feira. Porém, a umidade deve diminuir novamente na semana que vem.
O clima seco, a pouca umidade, as altas temperaturas e a irregularidade nas chuvas têm dado bastante sustentação às cotações da soja nas últimas semanas.
Para Vinícius Ito, da New Edge Consultoria, outro motivo para esse recuo das cotações foi a posição vendida do mercado, na qual a chuva prevista para a Argentina provocou um certo desânimo em que havia comprado o risco climático.
Além disso, Ito fala também em um movimento de realização de lucros devido aos altos ganhos acumulados, e que, segundo o consultor, é comum nos primeiros dias de janeiro, o chamado "efeito janeiro", caracterizado por um rebalanceamento dos fundos.
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