Grãos fecham no vermelho na CBOT, mas cenário ainda é positivo
A pressão para os preços veio também das chuvas que chegaram à importantes regiões produtoras na Argentina. Paralelamente, um recuo da demanda - confirmada pela queda de 26% nas exportações semanais de soja dos EUA - também pesou sobre os preços.
Entretanto, apesar destes sinais aparentemente negativos para o mercado e das expressivas baixas reistradas para as cotações, a solidez do mercado é bastante clara. Mas, o momento é de instabilidade e de alta volatilidade. Para que os preços voltem a subir é necessário que o cenário macro se estabilize, como explica Ricardo Lorenzet, analista de mercado da XP Agro.
"Não me surpreenderia ver novas ondas de realização, mas a solidez do mercado permanece clara. Hoje o dólar está um pouco mais fraco, em função do payroll nos Estados Unidos, e isto pode beneficiar alguns mercados que já testam suportes gráficos importantes".
Segundo o Lorenzet, o cenário é bastante positivo para os grãos, porém essa alta volatilidade tende a seguir até a divulgação do relatório mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) no próximo dia 12.
E nesta sexta-feira, depois de praticamente 3 semanas com um baixo volume de compras, a China confirma a aquisição de mais 180 mil toneladas de soja.
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