À espera de dados do USDA, soja fecha com alta de dois dígitos na CBOT
Segundo analistas, as expectativas do mercado de que o boletim divulgado no próximo dia 12 trará redução nos estoques norte-americanos da oleaginosa e mais uma firme demanda nas exportações dão suporte aos preços, que se recuperam das quedas geradas pelas recentes realizações de lucros.
Paralelamente, outro fator que continua atuando como catalisador para esse avanço das cotações é a seca na Argentina. Os níveis de umidade no país estão abaixo do que precisam as lavouras de soja e milho e isso pode comprometer a oferta do país.
Diversas consultorias - públicas e privadas - já reduziram suas estimativas para a safra de grãos da Argentina, terceiro maior produtor mundial de soja depois dos EUA, por conta das condições climáticas desfavoráveis. Além disso, previsões apontam que o clima quente e seco deve continuar nas próximas semanas.
A firm demanda pela oleaginosa também contribui para a alta. A China importou em 2010 54,8 milhões de toneladas e, segundo a consultoria Chinese Grain Network, as importações de soja da China podem subir de 5 a 10% nos próximos cinco anos.