Grãos: Tendência é de demanda aquecida e preços em alta, diz Rabobank
As crescentes cotações dos grãos - soja, milho e trigo - não desencorajaram os compradores de países que procurarm conter a "inflação dos alimentos", dizia o relatório do banco.
No ano passado, o milho subiu 90%, a soja 51% e o trigo 71%. De acordo com o Rabobank, os países importadores podem também estar se protegendo de uma nova valorização dos preços mais adiante.
No segundo trimestre, os preços do milho chegarão aos US$7,25 por bushel e a soja aos US$ 15, segundo informações do banco. As chuvas excessivas na Austrália e no Canadá e a seca na Rússia prejudicaram a produção do trigo e também impulsionaram os preços.
"Preços mais altos para a maioria das commodities agrícolas confirmam as tendências de avanço para o mercado. A chave para a continuidade da alta é a demanda que ainda se mostra constante".
1 comentário
Agural: Com plantio brasileiro em 95%, chuva leva alívio a áreas secas de soja do Sul
Soja: Grão opera estável em Chicago nesta 2ª, enquanto óleo sobe forte e farelo volta a recuar
Soja/Cepea: Dólar alto eleva liquidez no BR
Preços da soja no BR ainda se apoiam no dólar, enquanto Chicago caminha de lado e prêmios voltam a recuar
Vendas antecipadas de soja 2024/25 do Brasil atingem 31,2%, diz Safras
Soja perde liderança na receita exportadora do Brasil, em fato raro na última década
Joao Antonio Ferreira da Motta Candido Mota - SP
Reconhecemos o bom momento que o setor atravessa ,perspectivas de boa safra e também bons preços, porém nos preocupamos com o excesso de otimismo, o produtor acredita, investe, se endivida a longo prazo. Infelizmente como não temos uma política séria e duradoura que garanta renda ao produtor, corremos os mesmos riscos de sempre, intempéries, queda nos preços para os próximos anos. Produtor saiba aproveitar o bom momento, mais cuidado em se comprometer a longo prazo.