Grãos: Mercado encerra em baixa à espera de números do USDA
Em uma sessão de pouco volume de negócios, a oleaginosa sentiu também a pressão do cenário externo, com a reação do dólar frente ao euro e por conta das baixas no petróleo, e fechou com quase 10 pontos de baixa.
No caso do milho, a demanda escassa também pesou sobre os preços. O mercado recuou refletindo uma decepção sobre a ausência de novidades vindas de negócios para exportação.
Depois do anúncio da venda de 1,25 milhão de toneladas do cereal para destinos não revelados na semana passada, os traders apostavam no reporte de mais vendas, o que não aconteceu.
"O mercado está ausente de novidades e segue realizando lucros sem a movimentação da demanda. A fraqueza das macro-commodities, notadamente o petróleo,também contribui como fator negativo", explica o analista de mercado Ricardo Lorenzet, da XP Investimentos.
Ainda de acordo com Lorenzet, com uma área para o milho na casa dos 37,23 milhões de hectares (92 milhões de acres), o mercado não teria motivos para registrar uma queda, uma vez que os vencimentos referentes à safra nova caem bem menos em função da expectativa de que a demanda - tanto externa quanto interna - tende a continua sólida nos EUA, no médio prazo.
Veja como ficaram as cotações: