Soja fecha em queda de dois dígitos com pressão da América do Sul e da China
A oleaginosa sentiu ainda a pressão negativa da entrada da safra da América do Sul e dos boatos de um interesse menor por parte da China. No Brasil, a ausência da nação asiática no mercado importador e o grande volume da oleaginosa nos portos sul-americanos resultou no recuo dos prêmios.
Outro fator que pressionou a soja desde ontem é a expectativa de tempo chuvoso no cinturão do milho nos EUA. As condições climáticas adversas podem atrasar e comprometer o plantio do milho, resultando em um aumento de área para a oleaginosa.
Cenário externo - No cenário financeiro externo, a China anunciou hoje mais um aumento na taxa de juros, o que também pesa sobre as commodities agrícolas. O temor é que governo chinês aperte ainda mais o crédito como forma de afetar a demanda por grãos.
Milho - Por outro lado, diante do clima desfavorável e da oferta restrita, os futuros do milho negociados em Chicago conseguiram sustentar suas altas. Ontem, o grão registrou um valor recorde e hoje voltou fechar em alta.
Veja como ficaram as cotações dos grãos em Chicago nesta terça-feira:
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