USDA aumenta estoques finais de soja e milho nos EUA

Publicado em 11/05/2011 10:04
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos)  divulgou seu relatório mensal de oferta e demanda informando um aumento nos estoques finais norte-americanos de soja e milho da safra 2010/11.

Os estoques finais de soja foram elevados de 3,81 milhões de toneladas para 4,63 milhões de toneladas. O volume ficou também acima do esperado pelo mercado, que apostava em algo sobre 4,164 milhões de toneladas.

Já os estoques de milho tiveram um aumento para 18,54 milhões de toneladas, ante as 17,146 milhões estimadas em abril. As reservas do cereal também ficaram acima da expectativa, que era de 16,892 milhões de toneladas, uma vez que os traders apostavam em um declínio dos estoques.

No cenário mundial, o departamento manteve a safra argentina de soja em 49,50 milhões de toneladas. Por outro lado, a produção brasileira teve um incremento de 72 para 73 milhões de toneladas.

Quanto às importações de soja da China, as da safra 2009/10 foram mantidas em 50,34 milhões de toneladas e, para o ciclo 2010/11, houve um recuo de 57 para 54,4 milhões de toneladas. Para a temporada 2011/12, as compras chinesas foram calculadas em 58 milhões de toneldas.

De acordo com o Ricardo Lorenzet, da XP Investimentos, a princípio, os dados divulgados hoje pelo USDA, em termos gerais, já permitem uma interpretação negativa para o andamento do mercado. Porém, sinaliza um quadro macro construtivo para a soja safra 2011/12.

Além dos dados baixistas, a tônica negativa do dia é completada com os macros permanecendo pressionados e o dólar firme.

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • Cristiano Zavaschi Cristalina - GO

    Agora que o mercado está sofrendo ajustes de preços (o que é normal) devido a fatores macroeconomicos como a demora na recupreação da economia norte -americana ou o endividamento de países da zona do euro, já está se falando em "estouro de bolha de commodities" e outras notícias apocalípticas. Os custos de produção subiram de 2010 pra cá na mesma intensidade das commodities. Portanto de houver um "desabamento" nas cotações , com redução de tecnologia e investimento, pagaremos um preço muito mais salgado em 2012. Torçamos para que isto fique somente na boataria.

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