Soja fecha semana em queda com clima nos EUA e recuo do milho
Além disso, o mercado ainda sentiu o relfexo de um movimento de correções técnicas e também o forte tombo que o milho registrou nessa semana. "O milho era o carro chefe da sustentação de todo o complexo de grãos, incluindo o trigo. Em um espaço de cinco dias, o cereal perdeu 11,5% no primeiro vencimento", explica o consultor de mercado Carlos Cogo.
Cogo diz ainda que esse declínio do milho - que o fez registrar preços abaixo dos US$ 7 por bushel - era o único fator que vinha dando sustentação para a soja em função do atraso do plantio nos EUA.
O cenário denota uma certa estabilidade, no entanto. Isso acontece porque o mercado devolve uma parte dos ganhos, porém, a longo prazo, a expectativa para o mês de julho é de preços mais estáveis.
Essa estabilidade a longo prazo é resultado dos fundamentos ainda positivos, uma vez que não deverá haver aumento nas estoques e nem na produção norte-americana e há incertezas sobre a safra sul-americana.
Sobre a pressão vinda das notícias da macroeconomia, o consultor confirma que elas podem continuar atuando no curto prazo, uma vez que atuam sobre todo o mercado de commodities. "Com problemas na economia e com o milho cedendo preços, a soja vai continuar caindo", afirma Cogo.
Veja como ficaram as cotações no fechamento da Bolsa de Chicago: