Chicago: Com clima adverso nos EUA, milho e soja fecham em alta
Para os próximos dias, a previsão é de tempo quente e seco na região do Corn Belt, no Meio-Oeste norte-americano, condições climáticas que podem prejudicar as lavouras e reduzir os índices de produtividade.
Segundo informações da agência Dow Jones Newswires, as temperaturas devem seguir altas em um intervalo dos próximos cinco a sete dias, e trazendo ao país um dos períodos mais quentes desde 1995. Em vários pontos de importantes regiões produtoras o solo está seco e a previsão é de que poucas chuvas significativas cheguem à essas regiões.
Com isso, os traders continuam dispostos a injetar prêmios de risco às cotações, estimulando ainda mais o avanço do mercado.
Assim como a soja, o milho também se sustentou no cenário climático preocupante nos Estados Unidos.
"Do ponto de vista dos fundamentos, o mercado se preocupa apenas com apenas uma coisa no momento: o clima, que continua quente e, em muitas áreas, seco com a safra no período de polinização", disse Bryce Knorr, editor sênior da Farm Futures.
Trigo - Na contramão dos mercados vizinhos, o trigo fechou a semana com expressiva queda na CBOT. As especulações de um desaquecimento da demanda pelo grão norte-americano em relação ao trigo dos países da região do Mar Negro pressionou o mercado nesta sexta-feira.
Confira como ficaram as cotações no fechamento da Bolsa de Chicago: