Em Chicago, soja fecha em campo misto. Trigo e milho recuam
A pressão negativa vem, principalmente, do mau humor do mercado financeiro. As incertezas sobre a saúde da economia de países da Zona do Euro, como a Itália e a Grécia, e também sobre a dívida pública dos Estados Unidos fazem com que os traders aumentem sua aversão ao risco e retirem-se do mercado de commodities agrícolas.
Além disso, com o euro perdendo terreno para o dólar index, a moeda norte-americana avançou e isso acabou atuando como um catalisador das baixas, uma vez que afasta os investidores do mercado de commodities já que as mesmas se tornam mais caras e menos atratativas para os importadores.
Porém, apesar de todas essa notícias negativas, ainda há a influência do mercado climático nos preços da oleaginosa. A previsão de uma onda de calor no Meio-Oeste norte-americano continua e, nesta segunda-feira, deram esse pequeno suporte às cotações.
Entretanto, o que se espera agora é de uma menor severidade desse excesso de calor, o que fez com que os investidores reduzissem os prêmios de risco injetados na última semana, já que o período mais crítico e decisivo para a produtividade da soja é só em agosto.
Já o milho e o trigo seguiram a tendência de queda e fecharam no vermelho em Chicago, mas minimizaram as perdas. Os futuros iniciaram os trabalhos na sessão diurna de hoje com mais de 10 pontos de baixa e fecharam o dia com quedas de pouco mais de 5 pontos nos principais vencimentos.
Veja como ficaram as cotações no fechamento da Bolsa de Chicago: