Em Chicago, grãos operam em alta diante de clima adverso nos EUA
A falta de chuvas e as secas no Meio-Oeste americano trazem incertezas ao mercado e também ajustam mais ainda a relação oferta X demanda, o que continua dando uma sustentação aos preços. Segundo analistas, a soja sustenta um prêmio de risco climático, o que impulsiona o avanço das cotações, devido às dúvidas sobre o potencial da safra mesmo com as fortes quedas do mercado de ações ocorridas nesta semana. Nos próximos dias, a soja entra em uma fase decisiva para a determinação de sua produtividade.
Às 11h45 (horário de Brasília), o vencimento novembro 2011 da soja operava com alta de dez pontos. O trigo e o milho eram negociados com mais de oito pontos de variação positiva.
Já por volta das 13h21 (horário de Brasília), o novembro para a soja avançava 9,50 cents a US$ 13,7050 por bushel. Para o milho, o mesmo vencimento operava com alta de 14,50 cents para U$ 7,2750por bushel. O trigo para setembro ganhava 21,25 cents para U$ 7,29 por bushel.
Cenário Macroeconômico - Durante a madrugada, as quedas nas bolsas na Ásia pesaram sobre os preços no complexo de grãos. O medo de uma possível recessão mundial tem trazido nervosismo ao mercado e pode ainda exercer uma pressão negativa sobre os preços, garantem analistas.