Soja encerra pregão regular em Chicago com 23 pontos de queda

Publicado em 06/09/2011 16:29 e atualizado em 06/09/2011 17:25
Os futuros da soja na Bolsa de Chicago encerraram o pregão diurno desta terça-feira com fortíssimas quedas. Depois de chegar aos 34 pontos de baixa durante o dia, a oleaginosa conseguiu uma leve recuperação e fechou a sessão com 23 pontos de variação negativa nos principais contratos.  Milho e trigo também trabalharam todo o pregão do lado vermelho da tabela e finalizaram com perdas de 4 e 14 pontos, respectivamente, em seus vencimentos mais importantes.

As perdas do complexo de grãos espelham-se no nervosismo da economia global ante uma possível recessão puxada, principalmente, pelos países da zona do euro e pelos EUA. Ontem, com o feriado do Dia do Trabalho americano e com a notícia de um possível corte no rating da Itália, os investidores aumentaram sua aversão ao risco e, como consequência, as principais Bolsas de Valores do mundo despencaram.  Hoje, o pessimismo continuou assombrando os mercados e o FTSEurofirst 300, principal índice das ações europeias, fechou com queda de 0,66%, para 904 pontos, chegando ao menor nível de fechamento desde julho de 2009.

De acordo com o analista da New Edge, Daniel Dávilla, apesar de atingir diretamente os grãos, a crise não deve ter grandes efeitos sobre commodities como milho e soja. Isso por que, os fundamentos de oferta X demanda são positivos para o complexo e os preços tendem a subir após stresse inicial dos mercados.

No entanto, hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) divulgou números sobre de exportação de soja em seus portos, com volume de embarque dentro do esperado, em 248,6 mil toneladas na semana encerrada em 01 de setembro. Já o milho, apresentou volume abaixo das expectativas (762,0 mil e 889 mil toneladas), com 614,5 mil toneladas embarcadas.

Para às 17h está prevista a divulgação de mais um relatório do USDA sobre o andamento da safra norte-americana. O mercado espera um novo corte, de 1%, no índice de bom/ótimo.

Clima

A seca nos EUA continua comprometendo a safra americana. As chuvas ocorridas nos últimos dias no Cinturão de Produção norte-americano tiveram volume muito inferior ao necessário para uma melhora nas lavouras do país.

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Por:
Ana Paula Pereira
Fonte:
Notícias Agrícolas

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