Em Chicago, grãos realizam lucros com avanço da colheita nos EUA e fecham em queda
O clima mais quente e seco na principal região produtora norte-americana previsto anteriormente pela agência Telvent DTN favoreceu a maturação das lavouras tanto de soja quanto de milho.
No Brasil e na Argentina, a chuva que pode chegar em alguns dias deve contribuir para o bom andamento de suas safras e contribuir para essa pressão dos preços.
Não bastasse o clima favorável em importantes países produtores, no final da sessão de hoje, os traders acabaram optando pela realização de lucros, forçando ainda mais o fechamento negativo.
Assim como a soja, o milho também terminou o dia próximo da estabilidade, registrando um recuo bem pouco expressivo. O cereal vinha apresentando um dia de altas, porém, a baixa mais significativa do mercado vizinho do trigo, limitou as altas e acabou até mesmo levando as cotações para o lado negativo da tabela.
A previsão de tempo bom para o trigo nos Estados Unidos foi o principal fator de pressão para as baixas mais severas vistas hoje entre o complexo de grãos. Os agentes, neste caso, também optaram por realizar lucros e acabaram revertendo a tendência de alta do início dos negócios.
Os traders seguem operando com mais cautela na Bolsa de Chicago. Além do mercado de grãos apresentarem uma tendência de novas baixas nos próximos dias, os agentes sentem as expectativas para o próximo relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que será divulgado no dia 12.
Pesquisas de agências privadas apontam que o departamento irá reportar um aumento na produção, produtividade e estoques de soja, além de uma diminuição do consumo, dados que poderiam voltar a pressionar o mercado da oleaginosa.
Veja como ficaram as cotações no fechamento da Bolsas de Chicago: