Com cenário ainda indefinido na Europa, grãos amargam mais um dia de baixas na CBOT

Publicado em 26/10/2011 12:32 e atualizado em 26/10/2011 16:50
A soja encerrou o pregão regular desta quarta-feira com baixas de dois dígitos. As commodities ainda se mostram bastante sensíveis ao mercado financeiro e a falta de novidades concretas sobre o futuro da economia mundial. O foco das preocupações continua sendo os países da Zona do Euro, principalmente a Grécia. 

Além disso, a alta do dólar index, que acaba tornando as commodities menos atrativas para os investidores e importadores, também pressionou os preços. A forte baixa do petróleo também influenciou negativamente o mercado e acabou pressionando ainda mais as cotações. 

Desde o começo de outubro, os principais vencimentos da oleaginosa já somam ganhos de aproximadamente 4% e diante de tantas incertezas, os traders acabam aproveitando o momento de maior aversão ao risco e acabam liquidando algumas posições.

O que se espera agora é que se confirme o anúncio pelo presidente francês Nicolas Sarkozy e pela chanceler alemã Angela Merkel de um plano abrangente que possa conter a expansão da crise da divida europeia após essa reunião de cúpula da União Europeia.

Espera-se que os líderes das economias da Zona do Euro possam aprovar um aumento do fundo de resgate para 1 trilhão de euro e ainda um pacote de medidas que poderia limitar algumas ações da Grécia. 

"O mercado fechou nervoso nesta quarta-feira. São tempos de incerteza, mas as expectativas são muito otimistas em relação às decisões que serão tomadas na Europa", disse o analista de mercado Flávio Oliveira, da Terra Futuros. 

O milho e o trigo, assim como a soja, tamkbém sentiram a forte pressão negativa vinda da macroeconomia, a alta do dólar index e a baixa do petróleo negociado em Nova York. O trigo chegou até mesmo a ignorar os problemas climáticos enfrentados pela lavouras do grão nos Estados Unidos e também acabou sucumbindo à realização de lucros.  
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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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