Soja: FMI anuncia linha de crédito para zona do Euro e anima financeiro.

Publicado em 22/11/2011 14:32 e atualizado em 22/11/2011 17:50
No final do pregão prevaleceu o movimento de alta, provocado mais uma vez pelo humor do mercado financeiro. O otimismo surgiu com a notícia de criação de uma nova linha de crédito pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) em mais uma tentativa de ajudar países em risco na crise da zona do euro. Para terminar o dia, o jan/12 ficou cotado a US$ 11,53, alta de cinco pontos.
Foi mais um dia de volatilidade na Bolsa de Chicago com as cotações da soja variando entre o negativo e o positivo. No final do pregão prevaleceu o movimento de alta, provocado mais uma vez pelo humor do mercado financeiro. O otimismo surgiu com a notícia de criação de uma nova linha de crédito pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) em mais uma tentativa de ajudar países em risco na crise da zona do euro.Para terminar o dia, o jan/12 ficou cotado a US$ 11,53, alta de cinco pontos. Na avaliação de analistas, os participantes do mercado não queriam assumir posições de risco diante da queda nas Bolsas de Valores. As negociações do grão tem sido influenciadas por fatores externos em meio à escassez de notícias sobre a demanda ou riscos à safra da América do Sul. O vencimento março/12 fechou cotado a US$11,62 , alta de 4,75 pontos e os negócios para maio/12 encerraram em US$11,72 , elevação de 4,25 pontos.  O mercado da soja abriu o pregão regular com leves altas, operou durante boa parte da sessão no lado negativo da tabela, voltou a subir e em seguida a recuar. O pregão foi marcado, portanto, por uma forte volatilidade que pode ser sentida no cenário macroeconômico também.

Por conta da estreita relação das commodities agrícolas com o mercado financeiro, a revisão negativa para o PIB dos Estados Unidos informada hoje, por volta de 12h (horário de Brasília), acabou revertendo a tendência de alta dos negócios e contaminando os mercados da soja, do milho e do trigo.

 Por volta das 15h35 (horário de Brasília), o vencimento janeiro/12 era cotado a US$ 11,47, com baixa de 0,25 ponto, e o contrato maio/12 - referência para a safra brasileira - valia 11,67/bushel, perdendo 0,50 ponto.

Diante disso, os fundos seguem liquidando suas posições nas commodities agrícolas. "Neste momento, os preços internacionais em Chicago, tanto na soja quanto no milho, estão sofrendo com a atuação de liquidação de contratos não só de posições comerciais, mas também de posições de fundos", diz o analista de mercado Glauco Monte, da FCStone.

No caso da soja, especificamente, outro fator que pressiona os preços são as boas expectativas para as grandes da safra do Brasil e da Argentina.  Além disso, a fraca demanda para a oleaginosa norte-americana também é um pressiona os preços nesta terça-feira. Monte afirma que essa combinação de fatores poderia promover uma nova onde de baixas nos preços.

Por outro lado, o analista afirma uma volta aquecida da demanda seria um importante ponto de sustentação para o mercado, segurando as quedas registradas nos últimos dias. Afinal, os atuais patamares de preços podem incentivar a volta dos compradores ao mercado, principalmente a China. A nação asiática já afirmou que cotações abaixo dos US$ 12 são atrativos para a volta da procura pela oleaginosa norte-americana para a recomposição de seus estoques.

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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