Soja: Com dólar em queda, mercado avança na Bolsa de Chicago
Sem novidades entre os fundamentos, as cotações seguem o desempenho dos mercados externos, como as bolsas de valores, o petróleo e as commodities metálicas. Paralelamente, o dólar em baixa em relação a outras moedas também impulsiona a alta dos preços, uma vez que aumenta a competitividade dos produtos agrícolas dos Estados Unidos.
Porém, apesar das altas vistas nos últimos dias, o mercado ainda se mostra bastanta cauteloso, operando com altas limitadas. Como já disseram analista, as medidas apresentadas para a contenção da crise financeira mundial não são ainda definitivas e tampouco concretas o suficiente para trazer resultados imediatos. Trata-se de um alívio de curto prazo, por isso, a atenção deve continuar.
Demanda - Apesar de sinais de que a China estaria comprando volumes menores do que em períodos anteriores, o analista de mercado Steve Cachia, da corretora Cerealpar, afirma que a demanda continua aquecida, com a nação asiática continuando a comprar.
"O quadro fundamental continua altista, com a demanda se mantendo aquecida e os Estados Unidos sem o todo o produto disponível para atender a essa procura pela oleaginosa", explicou.
Em uma visita a Cingapura, em setembro, Cachia esteve em contato com representantes do governo chinês, que reafirmaram a necessidade do país de exportar um volume recorde de soja no ano que vem, fato que também dá suporte aos preços.