Açúcar perde mais de 2% em NY nesta 3ª, mas segue no patamar de US$ 17 c/lb

Publicado em 23/02/2021 17:06 e atualizado em 23/02/2021 17:39
Mercado acompanhou informações da Petrobras e teve ajustes, após máximas de quase 4 anos na véspera

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​O mercado do açúcar registrou quedas de mais de 2% nas bolsas de Nova York e Londres nesta terça-feira (23). A pressão veio com realização de lucros, após máximas de quase quatro anos na véspera, além de apreensões com o mix de produção.

O principal vencimento do açúcar em Nova York caiu 2,47%, cotado a US$ 17,01 c/lb, com US$ 17,52 de máxima e mínima de US$ 16,95 c/lb. Já em Londres, o tipo branco finalizou o dia com perdas de 2,05%, a US$ 478,40 a tonelada.

As cotações recuaram no dia acompanhando novidades do Brasil com movimento no comanda da Petrobras e ajustes técnicos, depois de máximas de quase quatro anos na véspera com foco na menor oferta global e temores com as exportações do adoçante.

"A expectativa do mercado era de que a oferta de hidratado iria crescer até o início dessa crise da Petrobras, agora, não se sabe se a oferta vai crescer e, se isso não ocorrer, poderá gerar maior disponibilidade de açúcar", disse Maurício Muruci, analista da Safras & Mercado.

Colheita Manual do Experimento em aplicação de Micronutriente em Cana-de-açúcar, em Santa Rita (PB)
Mercado do açúcar testou máximas de quase 4 anos na véspera nos terminais externos

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No financeiro, o dia também foi de perdas em partes do dia no petróleo WTI, apesar de ainda se manter acima de US$ 60 o barril, mas com pressão ao mercado do açúcar e do etanol, já que há melhor expectativa dos fósseis. Por outro lado, o dólar fechou em queda ante o real.

Mercado interno

A recente alta dos preços do demerara na ICE Futures fez com que as exportações do açúcar cristal pelo Brasil voltassem a remunerar mais do que as vendas intensas, elevando as cotações no spot, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP).

O Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, fechou com alta de 1,03%, a R$ 109,13 a saca de 50 kg na segunda-feira (22).

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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