Açúcar: março/25 fecha com queda de 0,73% em NY; consultoria destaca tom de baixa nos preços
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Com variações mistas na Bolsa de Nova York nesta quinta-feira (09), o açúcar teve uma perda de 0,73% no contrato março/25, o mais negociado. Em Londres, a sessão terminou com baixas que chegaram a 0,5% entre os principais futuros. De acordo com o que aponta a Hedgepoint Global Markets, este ano teve início com um tom de baixa para as cotações do adoçante.
Em Nova York, o contrato março/25 encerrou cotado a 19,10 cents/lbp, com uma queda de 0,14 cents (-0,73%). O maio/25 ficou praticamente estável em 17,95 cents/lbp, marcando uma leve alta de 0,01 cents (+0,06%). O julho/25 também se manteve em 17,60 cents/lbp, sem variação percentual. O outubro/25 seguiu o mesmo movimento, fechando a 17,64 cents/lbp, sem alterações em relação ao dia anterior.
Na Bolsa de Londres, o março/25 foi negociado a US$ 501,60 por tonelada, com queda de US$ 2,10 (-0,42%). O maio/25 fechou em US$ 504,90 por tonelada, uma redução de US$ 1,60 (-0,32%). O agosto/25 caiu para US$ 494,70 por tonelada, representando uma baixa de US$ 2,80 (-0,56%), enquanto o outubro/25 foi cotado a US$ 490,20 por tonelada, com uma perda de US$ 1,70 (-0,35%).
Em relatório divulgado nesta quinta-feira, Lívea Coda, analista de açúcar e etanol da Hedgepoint, frisou na recuperação dos canaviais brasileiros como fator para redução do preços. “Apesar de um ano desafiador com seca e incêndios, a região Centro-Sul do Brasil surpreendeu com resultados positivos, reforçando expectativas baixistas, especialmente diante da recuperação prevista no Hemisfério Norte. Como consequência, os preços caíram para 19c/lb e enfrentaram dificuldades para se recuperar”, disse Coda.
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Além disso, a analista aponta também as boas condições de desenvolvimento da safra na Tailândia e destaca a necessidade de monitorar a produção indiana. “Embora nossa previsão de 31 Mt seja mantida, é crucial monitorar a tendência, considerando fatores como doenças e redução de área, mesmo com clima favorável”, afirma a analista.
Mercado interno
No mercado físico brasileiro, o indicador Cepea Esalq mostra, em São Paulo, o açúcar cristal branco com valor de R$ 158,53/saca, com baixa 0,29%. O açúcar cristal em Santos (FOB) tem valor de R$ 150,03/saca, após redução de de 0,24%. O cristal empacotado em São Paulo vale R$ 16,8962/5kg, com diminuição de 0,47%. O refinado amorfo está cotado em R$ 3,7868/kg. O VHP tem preço de R$ 112,45/saca.
Em Alagoas, também com base no que mostra o indicador Cepea Esalq, o preço do açúcar está em R$ 151,59/saca. Na Paraíba, a cotação é de R$ 147,09/saca. Em Pernambuco, o adoçante vale R$ 148,12/saca.
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