Com dólar mais forte, mercado do açúcar perde mais de 1% no primeiro dia de negociações do mês
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O mercado do açúcar mantém a tendência de desvalorização neste primeiro dia de negociação de março, movimento que se arrasta desde a semana passada, influenciado pela desvalorização do real frente ao dólar. Na manhã desta segunda-feira (03), os contratos maio/25 recuam 1,62%, sendo negociados a 18,22 cents de dólar por libra-peso.
Apesar do Brasil estar em entressafra, projeções recentes indicam uma recuperação gradual dos canaviais, após um ano marcado por estiagem prolongada e queimadas em diversas regiões produtoras. O clima favorável desde o final de 2024 ajudou a minimizar os danos nas lavouras, que, embora menos produtivas do que o ideal, ainda não apresentam impactos suficientes para reverter o cenário baixista do mercado.
Segundo a Hedgepoint Global Markets, após quatro anos de déficit, o mercado de açúcar opera em um equilíbrio frágil entre oferta e demanda. O Brasil deve alcançar um nível maior de disponibilidade de açúcar na safra 2025/26, o que pode influenciar ainda mais no mercado durante o período doo novo ciclo, que se inicia no segundo quadrimestre do ano.
O Hemisfério Norte ainda enfrenta desafios na safra 2024/25, e a próxima temporada (2025/26) dependerá fortemente das condições climáticas e durante a entressafra brasileira, o mercado dependerá de fornecedores com custos mais elevados, o que pode dar suporte aos preços no curto prazo.
As entregas de açúcar bruto no vencimento do contrato março/24 na ICE Futures foram estimadas em 34.385 lotes, o equivalente a 1,74 milhão de toneladas métricas. Esse volume representa o maior já registrado para esse contrato, de acordo com informações preliminares de dois traders de açúcar divulgadas na sexta-feira.
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