Açúcar registra alta moderada em NY e Londres, mas mantém tendência de baixa histórica

Nesta quarta-feira (12), o mercado do açúcar apresenta alta moderada, com o contrato março/26 em Nova Iorque negociado a 14,29 centavos de dólar por libra-peso (+0,28%), o maio/26 a 13,90 centavos (+0,29%) e o julho/26 a 13,86 centavos (+0,58%). Em Londres, o dezembro/25 é cotado a US$ 408,70 por tonelada (+0,20%). Segundo análise da Barchart, os contratos futuros de açúcar da ICE (nº 11) subiram 4% no terceiro trimestre, mas acumulam queda de 16,41% nos primeiros nove meses de 2025. Em 15 de outubro, os preços já haviam recuado para 15,60 centavos de dólar, chegando a pouco mais de 14 centavos no início de novembro.

Após atingir o pico de 28,14 centavos de dólar por libra em novembro de 2023, maior valor desde outubro de 2011, os preços futuros do açúcar no mercado internacional têm apresentado máximas e mínimas cada vez mais baixas, sendo negociados atualmente pela metade do valor do pico histórico. Dessa forma, os preços do açúcar caíram para o nível mais baixo desde outubro de 2020, atingindo a mínima de 14,04 centavos de dólar por libra e a tendência de baixa sugere que novas mínimas são prováveis antes do final de 2025.

As safras do Brasil e Índia, principais produtores mundiais de cana-de-açúcar, registram aumentos significativos de produção e pressionam o mercado. No Brasil, houve crescimento substancial na região Centro-Sul em relação ao ano anterior, com projeções de expansão ainda maior para a safra 2026/2027. Na Índia, as chuvas de monção favoráveis melhoraram as perspectivas para a safra de cana-de-açúcar, levando a um aumento significativo na produção para 2025/2026.