Cultivo da cana-de-açúcar cresce na região oeste paulista

Publicado em 18/03/2010 15:15
Atualmente, o cultivo da cana-de-açúcar tem se expandido para o oeste paulista e a região de Araçatuba tem grande importância nesta expansão.
 

Atualmente, o cultivo da cana-de-açúcar tem se expandido para o oeste paulista e a região de Araçatuba tem grande importância nesta expansão. Tradicional na agropecuária, a região vem ganhando importância também no cultivo de cana-de-açúcar, por sua boa infraestrutura, com disponibilidade de terra, topografia plana que propicia a mecanização da colheita, clima favorável, logística em pleno desenvolvimento com multi modais para o escoamento da produção, dentre outros fatores, como a saturação da região tradicional.

São 261.437 hectares da cultura da cana na região, estabelecidos em 3.632 propriedades rurais, de acordo com o Levantamento Censitário da Unidades de Produção Agropecuária do Estado de São Paulo. Em 1995, o mesmo censo levantou um total de 93.588,80 hectares cultivados pela cana-de-açúcar na região, em cerca de 1800 propriedades rurais. Isso mostra que o número desta cultura cresceu 65% e que o número de propriedades dobrou.

De acordo com o presidente executivo da UDOP (União dos Produtores de Bioenergia), Antonio Cesar Salibe, essa expansão visa atender à crescente demanda de etanol no mercado interno e externo, e de açúcar no mundo. "A tendência que observamos é o avanço da cana em áreas de pastagem degradada, o que tem favorecido maior remuneração aos tradicionais pecuaristas que estão intensificando seu pastoreio e, assim, através de parcerias, liberando áreas ao cultivo de cana-de-açúcar. A região oeste deve ultrapassar o cultivo de cana da região tradicional já nesta safra 2010/11", explica.

Segundo Salibe, o setor sucroalcooleiro começa a se recuperar depois de dois anos de crise, tanto interna quanto a crise internacional que assolou toda a economia. "Acreditamos que deva haver um novo ´boom´ de desenvolvimento, todavia, diferente do registrado anteriormente. O crescimento agora ocorrerá muito mais na ampliação da usinas já existentes, do que contrução de novas unidades", afirma.

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Fonte:
Protefer

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