USDA reduz safras de soja e milho da Argentina, além de estoques finais da oleaginosa nos EUA
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe nesta quarta-feira (8) seu novo boletim mensal de oferta e demanda confirmando algumas expectativas do mercado, em especial sobre os números da Argentina. A produção local foi revisada de 41 para 33 milhões de toneladas, número que ficou abaixo das expectativas do mercado. Assim, as exportações caíram de 4,2 para 3,4 milhões de toneladas.
O esmagamento de soja no país caiu de 37,3 milhões para 35,25 milhões de toneladas.
A safra brasileira, por sua vez, foi mantida em 153 milhões de toneladas e as exportações corrigidas para cima, passando de 92 para 92,7 milhões de toneladas.
Sobre a China, o USDA trouxe uma ligeira baixa em sua estimativa para a produção do país de 20,33 para 20,28 milhões de toneladas, enquanto as importações continuam a ser estimadas em 96 milhões de toneladas.
Assim, a produção global de soja caiu de 383,01 para 375,15 milhões de toneladas, enquanto os estoques finais caíram de 102,03 para 100,01 milhões de toneladas.
SOJA EUA
No cenário norte-americano, os números indicaram uma redução nos estoques finais de soja do país - de 6,12 para 5,72 milhões de toneladas, ao mesmo tempo em que as exportações foram elevadas de 54,16 para 54,84 milhões. O esmagamento norte-americano passou de 60,69 para 60,42 milhões.
MILHO EUA
O USDA também atendeu às expectativas do mercado no quadro norte-americano do milho, elevando os estoques finais do cereal - de 32,18 para 34,09 milhões de toneladas - e reduzindo as exportações de 48,9 para 46,99 milhões. O programa de exportação de milho está bastante lento, enquanto a utilização do cereal para a produção de etanol ficou inalterada em 133,36 milhões de toneladas.
MILHO MUNDO
A produção mundial foi revisada para baixo, passando de 1.151,36 para 1.147,52 bilhão de toneladas. No entanto, os estoques finais subiram de 295,28 para 296,46 milhões de toneladas.
A produção do Brasil ainda é estimada em 125 milhões de toneladas, enquanto a da Argentina caiu de 47 para 40 milhões de toneladas na perspectiva do USDA. A safra da Ucrânia foi mantida em 27 milhões de toneladas.
O boletim apontou ainda para exportações brasileiras do cereal ainda estimadas em 50 milhões de toneladas, enquanto as argentinas foram revisadas de 35 para 28 milhões de toneladas.
