Especialista alerta: sem internet, em 10 anos Brasil estará fora do mercado agrícola
O Dr. Stanley Best, um dos maiores especialistas em agricultura de precisão do mundo, destacou, em entrevista ao Notícias Agrícolas, a importância da agricultura de precisão e de uma boa conectividade para que os produtos do agronegócio sejam cada vez mais rentáveis e competitivos.
Hoje, o produtor pode colher informação diretamente nas máquinas e passar estes dados para a nuvem, na qual essas informações podem ser executadas e ajudar na tomada de decisões. Os custos dessas tecnologias são acessíveis para o produtor. Entretanto, a internet é uma tecnologia básica. "Se um país não investe na tecnologia, vai ficar fora do mercado", avalia Best.
No link abaixo, confira a palestra do Dr. Stanley Best, na íntegra, durante o 4º Congresso Apsul:
>> O futuro da agricultura de precisão
A rastreabilidade também é um fator importante que também diz respeito à exigência dos compradores. O Chile já coloca suas frutas nas gôndolas do Coreia do Sul com dados referentes à procedência, defensivos utilizados e outras informações pertinentes para o consumidor. Tendo isso, um produto colocado lado a lado com este sem os mesmos critérios de informação pode perder a preferência.
No mundo digital, os consumidores, completamente conectados, também podem avaliar a qualidade dos produtos que estamos gerando, sejam essa avaliação negativa ou positiva. Um país tem que estar na mesma sintonia de seus consumidores.
Para o Prof. Dr. Telmo Amado, a agricultura digital está mostrando apenas o começo de sua potencialidade. Muitos negócios poderão ter seu processo de acerto encurtados - como ele lembra, já há a possibilidade de se reduzir 90% da aplicação de agroquímicos com jato dirigido.
A cadeia do agronegócio também está cada vez mais preocupada com a capacidade do solo, do meio ambiente e dos demais negócios. Como aconselha Best, procurar cada vez mais se informar e melhorar a infraestrutura do campo é fundamental para este momento.
Os pesquisadores alertam ainda que a Internet deve chegar a todas as fronteiras do Brasil para que esse processo esteja em constante evolução e também para que o país não perca espaço no mercado nos próximos dez anos.
Euclides de Oliveira Pinto Neto Duque de Caxias - RJ
Mais um "essphechialissst"... ele está tentando vender suas quinquilharias... o país sairá do mercado se persistirem as políticas que privilegiam segmentos multinacionais do agronegócio, bem como extorsivos preços de insumos, além da concentração da produção em pequeno número de comodities destinadas ao mercado internacional...
Roberto Figueiredo Barretos - SP
Pura bobagem! Nunca tivemos infra-estrutura agrícola... Não temos ferrovias. Não temos hidrovias. Não temos pontes. Não temos políticas agrícolas. Não temos nem governo, apenas orgãos especializados em arrecadar, desviar e malversar recursos dos agricultores. E... Não estamos fora do mercado! Todo este atraso não deveria "chocar o especialista"? Estamos cansados de "especialistas" vendendo seus peixes. Que tal começarem a entrevistar "generalistas" que abordem o assunto "competitividade no mercado agrícola" diretamente nas origens? O agricultor brasileiro há muito tempo sabe bem onde perde dinheiro e competitividade... e quem ganha com tudo isso!
Realmente Sr Roberto Figueiredo, a logistica deixa muito a desejar temos sim que nos desdobrar para que façam principalmente a malha ferroviária que leve a produção diretamente aos portos, visto que o transporte rodoviário encarecem em muito a produção agrícola.
Parabéns. O Sr. resumiu tudo na frase "'especialistas' vendendo seus peixes. Concordo plenamente.
Houve um governo que tinha um projeto de uma ferrovia transoceanica que nos dava logística para o Pacífico ! Os brics colocaram à nossa disposição 200 bilhões para levar a efeito a logística para o Pacífico.. ... corremos com este governo!
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A transoceânica nao foi adiante não por causa da troca de governo, não foi adiante porque era inviável comercialmente falando, venderam um sonho só para hipnotizar a opinião publica -----Assim como fizeram com o trem bala entre Sao Paulo e Rio ----Nos últimos 20 anos o sistema de produção capitalista inclusive o chines reduziu o custo e o preço dos eletrodomésticos-----Quando o PT fez o censo com base nos eletrodomésticos reclassificou todas as faixas de renda e de um dia para o outro muitos pobres viraram ricos----Voces entenderam ? um governo comunista ufanou-se dos merecimentos do sistema capitalista-----SÓ QUE A MENTIRA NÃO CONSEGUE SER ETERNA--
Vejam a ferrovia Norte-Sul, uma tragedia no tempo, ate' hoje nao consegue funcionar...
O DR STANLEY BEST DEVERIA FICAR CHOCADO COM A PRODUÇAO BRASILEIRA SENDO ARMAZENADA A CÉU ABERTO POR FALTA DE ARMAZENS, COM A SITUAÇAO DAS ESTRADAS BRASILEIRAS QUE FICAM INTRANSITAVEIS, DIFICULTANDO O ESCOAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA E COM O PREÇO MINIMO PARA ALGUNS PRODUTOS, QUE SO EXISTE NO PAPEL, MAIS NAO É NA HORA DA COMERCIALIZAÇAO;
TEMOS SIM QUE MELHORAR A COMUNICAÇAO, MAIS ACHAR QUE VAMOS SAIR DO MERCADO AGRICOLA SOMENTE POR ISSO, COM TANTOS PROBLEMAS MAIORES QUE O AGRICULTOR BRASILEIRO ESTÁ SUJEITO, CHEGA A SER UMA DECLARAÇAO SEM SENTIDO
Esses gringos não sabem e não conhecem nada do agronegócio brasileiro.Opinião totalmente sem nexo.
Ernani Pedretti Campinas - SP
Importantíssima essa entrevista ("sem internet, em 10 anos Brasil estará fora do mercado agrícola")... muito bem explicitada..., um alerta, principalmente para as nossas autoridades... vamos pedir a Deus para que surjam outros iguais ao Ex-Ministro Allisson Paunilelli... parabéns pelo programa
Muito bem colocada a materia, mas e no momento em que passamos a importar energia eletrica de paises como o pequeno Uruguai, o que vai acontecer? Como um pais que nao produz energia suficiente vai ter crescimento? Pelo amor de Deus, o que estao fazendo em Brasilia alem de roubar???, ninguem pensa incentivo a producao de energia? Aqui na regiao das Missoes (RS) nao temos mais energia suficiente pra colocar novos pivôs de irrigacao, logo, quanto vai custar importar energia? Ate quando vamos aguentar esses fardos nas costas?
Não posso concordar com este prognóstico. O mundo tem sim que rezar que o Brasil continue produzindo, porque senão onde encontrarão a comida que os dez bilhões de habitantes deste mundo em 2050 vão requerer. De qualquer maneira o Brasil é e será uma potência no cenário agrícola mundial.
Por que se preocupar com os próximos 10 anos sem internet se temos problemas de décadas que não foram resolvidos.???.. Muito mais fácil o produtor deixar de produzir pelo custo e pelos altos tributos (impostos escorchantes) de que pela falta de agricultura de precisão...
Realmente há décadas que se diz que o Brasil é ou será o celeiro do mundo, mas o que a reportagem dá ênfase é que não podemos deixar de nos atualizar com o avança da tecnologia..., acredito que a matéria é explícita quanto a isso.
Primeiro temos que combater o incêndio antes de plantar novas árvores... não podemos perder o foco... De nada adianta uma caixa de água nova se os canos estão vazando... Rs