Torre da igreja em chamas, no Chile, mostra a face do terror socialista; acordo Brasil e EUA não é mera coincidência

Publicado em 19/10/2020 15:18
Tempo & Dinheiro - Com João Batista Olivi

torre da igreja em chamas, chile

Igreja é incendiada e polícia usa gás lacrimogêneo em aniversário de protestos no Chile

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SANTIAGO (Reuters) - Dezenas de milhares de chilenos se reuniram na praça central de Santiago para assinalar o aniversário dos protestos em massa que deixaram mais de 30 mortos e milhares de feridos um ano atrás, e manifestações pacíficas realizadas no domingo degeneraram em tumultos e saques à noite.

Pessoas haviam se congregado mais cedo em manifestações no centro da capital e em cidades de todo o Chile que ganharam em tamanho e fervor durante o anoitecer. Muitas portavam cartazes e faixas caseiras com as cores do arco-íris pedindo um "sim" no referendo do próximo domingo, que perguntará se a população quer descartar a Constituição dos tempos da ditadura – uma exigência central nos protestos de 2019.

As manifestações, essencialmente pacíficas no início, foram maculadas por incidentes crescentes de violência, saques de supermercados e confrontos com a polícia em toda a capital mais tarde no mesmo dia. Sirenes de caminhões de bombeiros, barricadas em chamas em estradas e fogos de artifício em ruas do centro aumentaram a sensação de caos em alguns bairros.

O ministro do Interior chileno, Victor Pérez, falou no final da noite, elogiando os protestos pacíficos iniciais e criticando a desordem do fim do dia. Ele pediu aos chilenos para acertarem suas diferenças votando no referendo constitucional de 25 de outubro.

Mais de 15 estações de metrô foram fechadas temporariamente durante os tumultos, e vândalos atacaram outra igreja de Santiago, incendiando seu pináculo. A polícia usou gás lacrimogêneo e canhões de água durante confrontos com pessoas encapuzadas e máscaras às vezes violentas.

Socialistas declaram vitória na Bolívia após apuração extraoficial apontar ampla vantagem

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LA PAZ (Reuters) - O candidato socialista à Presidência da Bolívia, Luis Arce, deve vencer a eleição já em primeiro turno, de acordo com apuração extraoficial divulgada nesta segunda-feira, colocando o partido esquerdista do ex-presidente Evo Morales à beira do retorno ao poder.

A contagem rápida do instituto de pesquisas Ciesmori, divulgada pela emissora de TV boliviana Unitel perto da meia-noite de domingo, mostrou Arce com 52,4% dos votos válidos, mais de 20 pontos percentuais à frente do segundo colocado, o centrista Carlos Mesa, que tinha 31,5%.

A apuração oficial havia contabilizado somente 5% dos votos e as pesquisas bocas-de-urna tiveram a divulgação atrasada em horas depois do fechamento das urnas, deixando os bolivianos no escuro sobre o resultado da eleição. Um candidato precisa de 40% dos votos e uma vantagem de 10 pontos percentuais sobre o rival mais próximo para vencer em primeiro turno.

"Todos os dados conhecidos até agora indicam que houve uma vitória do Movimento Ao Socialismo (MAS)", disse Morales, que escolheu pessoalmente Arce como candidato e vinha aconselhando sua campanha, em entrevista coletiva em Buenos Aires.

Arce, um ex-ministro da Economia do governo Morales, mostrou confiança na vitória sem declarar-se explicitamente o vencedor em sua própria entrevista coletiva, pouco depois da meia-noite na capital La Paz.

"Vamos trabalhar, e vamos retomar o processo de mudança sem ódio", disse ele a jornalistas. "Vamos aprender e vamos superar os erros que cometemos (antes) como partido Movimento Ao Socialismo."

Realizada em meio à pandemia de coronavírus, a eleição de domingo é vista como um teste para a democracia do país andino, após a anulação da eleição do ano passado por causa de alegações de fraude, que levaram a protestos sangrentos e à renúncia de Morales após quase 14 anos no poder.

Jenine Añez, a presidente interina conservadora que assumiu o país em meio ao vácuo de poder no ano passado, disse que aparentemente Arce era o vencedor e o parabenizou.

O resultado da eleição, se confirmado, é um castigo para os conservadores bolivianos e provavelmente vai impulsionar a imagem de Morales, o líder socialista indígena cuja influência ainda paira sobre o país, apesar de ele viver no exílio na Argentina desde a crise gerada após a eleição do ano passado.

EUA e Brasil precisam reduzir dependência de importações da China, diz Mike Pompeo

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BRASÍLIA/WASHINGTON (Reuters) - O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, alertou nesta segunda-feira que os Estados Unidos e o Brasil precisam diminuir sua dependência de importações da China para sua própria segurança agora que os dois países estão reforçando sua parceria comercial.

Em uma cúpula virtual sobre o aumento da cooperação EUA-Brasil visando a recuperação pós-pandemia, Pompeo sublinhou a importância de se ampliar os laços econômicos bilaterais dado o que classificou como os "riscos enormes" que decorrem da participação considerável da China em suas economias.

"Na medida em que podemos encontrar maneiras de aumentar o comércio entre nossos dois países, podemos... diminuir a dependência de cada uma de nossas duas nações de itens essenciais" saídos da China, disse.

"Cada um de nossos dois povos ficará mais seguro, e cada uma de nossas duas nações será muito mais próspera, seja daqui a dois, cinco ou 10 anos", acrescentou.

O governo Trump está trabalhando para fortalecer os laços com o Brasil e proporcionar um contrapeso à China, disposta a obter alguma vantagem no que vê como uma nova competição pelo "Grande Poder".

O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, está inclinado a seguir o roteiro, mas se vê limitado pelo fato de a China ser a maior parceira comercial do Brasil, já que compra a maior parte de sua soja e de seu minério de ferro.

Bolsonaro ainda não decidiu se impedirá as empresas de telecomunicações brasileiras de comprar equipamentos de 5G da chinesa Huawei Technologies Co Ltd, como quer o governo norte-americano.

Na cúpula organizada pela Câmara de Comércio dos EUA, Bolsonaro anunciou três acordos com Washington para garantir boas práticas comerciais e deter a corrupção. Ele disse que o pacote reduzirá a burocracia e aprimorará o comércio e o investimento.

Bolsonaro destacou também o ótimo momento nas relações entre Brasil e Estados Unidos e reforçou mais uma vez o objetivo de fazer o país ingressar na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Pompeo, por sua vez, ressaltou que o Brasil está se aproximando mais de uma filiação à OCDE com apoio dos EUA. "Queremos que isto aconteça o mais rápido que pudermos".

O Banco de Exportação e Importação dos EUA apoiará projetos avaliados em 450 milhões de dólares no Brasil neste ano, e a Corporação Financeira dos EUA para Desenvolvimento Internacional tem planos envolvendo cerca de um bilhão de dólares em projetos no país, disse Pompeo.

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Brasil precisa dos EUA para ser uma economia de mercado, diz Araújo

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BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil precisa de investimentos e expertise dos Estados Unidos para construir uma economia de mercado e um acordo comercial e tributário entre os dois países está no horizonte, disse nesta segunda-feira o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, durante a Cúpula online da Câmara de Comércio Brasil-EUA.

De acordo com Araújo, os dois governos conseguiram avançar em negociações porque passaram a compartilhar valores e não focar apenas em questões comerciais, como era feito anteriormente.

Araújo tratou ainda da situação venezuelana, afirmando que o Brasil tem obrigação de mostrar ao mundo a situação real da Venezuela porque há uma ameaça à liberdade de toda a região.

Segundo o chanceler brasileiro, o governo de Nicolás Maduro é apoiado pelo crime organizado e o Brasil tem uma responsabilidade especial em mudar a situação do país por ter apoiado ou ter sido ao menos indiferente ao crescimento do chavismo na Venezuela.

Bolsonaro defende acordo comercial e tributário com os Estados Unidos

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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que espera para o futuro um acordo comercial e tributário com os Estados Unidos e uma "ousada parceria" com o governo norte-americano.

"Para o futuro vislumbramos um arrojado acordo tributário, um abrangente acordo comercial e uma ousada parceria entre nossos países para redesenhar as cadeias globais de produção", disse o presidente em vídeo gravado para a abertura da Cúpula da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.

O presidente comemorou ainda a conclusão dos acordos de facilitação de comércio, boas práticas regulatórias e anticorrupção, que devem ser assinados nesta segunda-feira, que vêm sendo tratados pelo governo como os primeiros passos para o acordo comercial, mesmo que este ainda não tenha qualquer previsão de avanço.

"Esse pacote triplo será capaz de reduzir burocracias e trazer ainda mais crescimento ao nosso comércio bilateral, com efeitos benéficos também para o fluxo de investimentos", disse Bolsonaro.

Como mostrou a Reuters, os acordos que serão assinados nesta segunda prevêem a redução do tempo de trâmite para importações e exportações, incluindo, por exemplo, o reconhecimento mútuo dos programas de Operador Econômico Autorizado (OEA), um certificado dado pela Receita Federal a empresas de importação e exportação que permite o desembaraço quase automático de mercadorias nas fronteiras.

Na área de boas práticas regulatórias, será assinado um protocolo para revisão de regulações existentes e a previsão de se criar um mecanismo de coordenação para supervisionar a adoção de boas práticas regulatórias pelo governo federal.

O terceiro acordo trata de medidas contra a corrupção. Inclui, por exemplo, a criação de padrões para evitar que funcionários solicitem ou aceitem suborno, que empresas ou outros governos proponham pagamentos indevidos, além de um mecanismo de proteção a quem denunciar tais crimes.

O cálculo da equipe econômica é que os acordos poderão baratear em até 15% os custos de exportações e importações entre Brasil e Estados Unidos ao retirar algumas barreiras não tarifárias.

O presidente da Câmara de Comércio dos EUA, Myron Brilliant, afirmou que o pacote de medidas vai ajudar a criar empregos nos dois países, mas que muito ainda precisa ser feito e as negociações devem continuar.

"Há muito ainda a ser feito em alguns pontos-chave. O fato de comércio digital e embarque rápido de mercadorias não ter entrado nos acordos é uma oportunidade perdida. Pedimos que os dois governos retornem às negociações o mais rapidamente possível para aproveitar o momento", afirmou.

Apesar das negociações, a corrente de comércio entre Brasil este ano, entre os meses de janeiro e setembro, foi 25% menor que em 2019 e, com 33,4 bilhões de dólares em trocas comerciais, foi o menor valor dos últimos 11 anos, de acordo com o Monitor do Comércio Brasil-EUA, da Câmara Americana de Comércio no Brasil (Amcham).

As importações brasileiras dos EUA entre janeiro e setembro caíram 18,8% e as exportações, 31,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O déficit brasileiro em relação aos EUA é de 3 bilhões de dólares até agora e a projeção da Amcham é que feche o ano entre 2,4 e 2,8 bilhões de dólares.

Na cúpula desta segunda, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse que o banco norte-americano para exportações e importações irá apoiar projetos no Brasil no valor de 450 milhões de dólares este ano, enquanto a Corporação Financeira dos EUA para Desenvolvimento Internacional tem planos que envolvem 1 bilhão de dólares em projetos.

País que oferece vacina ao Brasil tem primeiro de vacinar em massa sua população, diz Bolsonaro

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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira que o país que oferece uma vacina contra Covid-19 ao Brasil primeiro precisa vacinar em massa sua população, ao fazer uma aparente referência à CoronaVac, potencial imunizante desenvolvido pela chinesa Sinovac, que está sendo testada em estudo liderado pelo Instituto Butantan, do governo do Estado de São Paulo.

Sem mencionar diretamente o nome do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), Bolsonaro disse que tem um governador que quer ser "médico do Brasil" e disse que qualquer vacina só será aplicada à população brasileira se houver comprovação científica de sua eficácia.

"Tem que ter comprovação científica. O país que está oferecendo essa vacina tem que primeiro vacinar em massa os seus antes de oferecer para outros países", disse Bolsonaro a apoiadores ao deixar o Palácio da Alvorada nesta manhã.

"Muita coisa assim você só consegue vender para outros países depois de usar em seu país e comprovar sua eficácia", acrescentou.

Na semana passada, Doria disse que o Butantan deve entregar nesta segunda à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) os dados dos testes com a CoronaVac, que estão sendo feitos em cerca de 13 mil voluntários no Brasil.

Ele tem afirmado que quer que a vacina, uma vez aprovada pela Anvisa, ingresse no Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, mas ainda não houve acordo neste sentido. Doria afirma que, caso a vacina não seja incluída no programa nacional, vacinará a população de São Paulo.

Reuniões estão marcadas para Brasília na próxima quarta-feira entre Doria e outras autoridades do governo paulista com o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, e com representantes da Anvisa.

Bolsonaro, que é adversário político de Doria, a quem vê como potencial adversário na disputa presidencial de 2022, reiterou que a vacinação contra a Covid-19 não será obrigatória, depois de o governador de São Paulo afirmar que seria no Estado.

"Quem define isso é o Ministério da Saúde. O meu ministro da Saúde já disse bem claramente que não será obrigatória essa vacina", disse Bolsonaro.

"Tem um governador aí que está se intitulando médico do Brasil, que está dizendo que ela será obrigatória. Eu repito: não será. Nossa parte, a vacinação, quando estiver em condições, depois de aprovada pelo Ministério da Saúde, com comprovação cientifica, e mesmo assim ela tem que ser validada pela Anvisa, aí nós ofereceremos de forma gratuita. Mas repito, não será obrigatória."

Guedes vê queda do PIB de 4% em 2020, reforça apoio de Bolsonaro a teto de gastos

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BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Economia, Paulo Guedes, previu nesta segunda-feira uma queda de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) para o Brasil neste ano e reforçou que o time econômico conta com o apoio do presidente Jair Bolsonaro para manutenção do teto de gastos.

Oficialmente, a projeção do Ministério da Economia é de contração de 4,7% da atividade em 2020.

Em vídeo gravado para Cúpula da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, transmitida pela internet, Guedes disse que haverá luta pela manutenção do teto de gastos enquanto for necessário, reconheceu que há ministros que querem expandir as despesas públicas furando o mecanismo, mas pontuou que Bolsonaro "está claramente do nosso lado".

"Se desindexarmos o Orçamento, se fizermos desobrigação, desvincularmos todos esses gastos e a classe política tomar controle do Orçamento novamente, como em qualquer outro país, poderíamos nos dar ao luxo de liberar esse teto", afirmou.

"Será uma grande luta (pela manutenção do teto), em alguns momentos há até luta interna, fogo amigo, pessoas aqui que querem gastar dinheiro e mandam sinais mistos para o mercado, isso é muito ruim, temos uma inclinação grande da curva de juros no momento", completou.

Guedes disse que o país gastou 10% do PIB no combate aos efeitos da pandemia da Covid-19, "sem arrependimentos", mas que as despesas ficarão restritas a este ano, com parte da conta sendo coberta com desinvestimentos.

"Nós temos que pagar as despesas extraordinárias com o coronavírus. É como uma guerra, temos que pagar pela guerra. Vamos desinvestir para pagar isso", afirmou Guedes.

"Acreditamos que o 'crowding in' dos investimentos estrangeiros será o principal eixo do crescimento nos próximos anos. Então temos concessões e privatizações em infraestrutura, em gás natural, em petróleo, em eletricidade, água e saneamento", acrescentou o ministro, ressaltando que o país está aprovando marcos regulatórios para abrir o que chamou de "fronteiras de investimento".

O "crowding in" refere-se ao aumento de investimentos pelo setor privado na esteira de gastos realizados pelo poder público.

CRÍTICAS EXAGERADAS

Ao citar os riscos apontados por investidores em vir para o Brasil, Guedes citou a questão ambiental e afirmou que as críticas que o Brasil recebe por "matar índios e queimar florestas" são exageradas e pautadas por aqueles que perderam as eleições.

"Toda essa história de matar índios e queimar florestas é um exagero. Temos um ano e meio (de governo), não acredito que a Amazônia foi queimada em um ano e meio. Se há algo errado, esteve errado pelos últimos 30 anos", afirmou o ministro.

Ele acrescentou que o país tem a matriz energética mais limpa do mundo e é o que mais recebe imigrantes, mais miscigena e melhor trata seus indígenas.

"Há uma narrativa pelas pessoas que perderam as eleições de que o Brasil está matando seus índios e destruindo florestas... mas estamos tentando nosso melhor", afirmou.

Bolsonaro reafirma impossibilidade de manter auxílio emergencial por "muito tempo"

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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer nesta segunda-feira que não tem como manter o pagamento do auxílio emergencial por um período maior devido ao endividamento do país.

Bolsonaro já vinha alertando para a dificuldade de o governo manter o benefício, mas deu sinal verde, em contrapartida, para que o Congresso busque uma fonte de financiamento para um programa de distribuição de renda em substituição ao Bolsa Família, o Renda Cidadã.

"Eu sei que os 600 reais (do auxílio) é pouco para quem recebe, mas é muito para o Brasil. Tem que ter responsabilidade para usar a caneta BIC. Não dá para ficar muito tempo mais com esse auxílio porque o endividamento nosso é monstruoso", argumentou o presidente.

"Mas realmente o Brasil está saindo da crise, os números mostram", afirmou.

O Congresso Nacional aprovou a criação do auxílio emergencial no valor de 600 reais mensais durante três meses, após acordo com o governo federal, apesar do valor inicialmente proposto pela equipe econômica de 200 reais.

Depois, o governo editou uma medida provisória que prorroga o pagamento do auxílio até o fim do ano, mas no valor de 300 reais. A MP ainda não foi votada e a oposição na Câmara dos Deputados pressiona para que ela seja incluída na pauta, já que a estratégia de governistas é evitar que ela seja debatida. Sem ir a voto, a MP surte os efeitos desejados, já que tem força de lei no momento de sua publicação, sem o risco de ser alterada durante o debate por deputados na intenção de elevar o valor do benefício.

Em diversas declarações, o presidente da Câmara. Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem dado sinalizações que não irá tomar decisões que comprometam a já delicada situação fiscal do país e vem defendendo insistentemente a aprovação da regulamentação do teto de gastos como prioridade absoluta do Congresso.

Nesta segunda, em publicação no Twitter, Maia negou reportagem da CNN, segundo a qual ele não se opõe à prorrogação do auxílio.

"Eu não disse isso. Já deixei claro publicamente que sou contra a prorrogação do decreto de calamidade e que é preciso encontrar uma solução dentro do teto de gastos", disse o presidente da Câmara na rede social.

No sábado, Maia já havia declarado que uma melhora na regulamentação do teto de gastos é mais importante do que a instituição de um novo programa de renda mínima.

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Notícias Agrícolas

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