Safra reage maravilhosamente bem, exemplo é a soja linda de Campos Lindos (TO); mas preços recuam...

Publicado em 19/01/2021 15:13 e atualizado em 19/01/2021 17:01
Tempo & Dinheiro - Com João Batista Olivi
Edição desta terça-feira, 19 de janeiro/21, com João Batista Olivi

lavoura de soja

 

Anec ajusta para baixo projeção para exportação de soja do Brasil em janeiro

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SÃO PAULO (Reuters) - As exportações de soja do Brasil devem alcançar 1,027 milhão de toneladas em janeiro, estimou nesta terça-feira a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), com um leve ajuste para baixo frente à média de 1,052 milhão de toneladas vista na semana anterior.

Em janeiro de 2020, o país exportou 1,669 milhão de toneladas de soja, segundo dados da associação. Apesar de a colheita ter começado neste mês, o atraso no início da safra 2020/21 por falta de chuvas reduziu o volume de grãos disponíveis para embarque até o momento.

Já para o milho, a Anec elevou a projeção de embarques em janeiro, de 2,121 milhões de toneladas para 2,398 milhões. Um ano antes, as vendas externas do cereal ficaram em 1,173 milhão de toneladas.

Na mesma linha, a associação viu um incremento nas exportações de farelo de soja em janeiro e subiu a projeção para 1,287 milhão de toneladas, de 1,175 milhão antes.

Em janeiro do ano passado, o Brasil exportou 847,4 mil toneladas de farelo de soja, conforme dados da Anec.

Yellen diz que foco de Biden agora é fornecer alívio, não aumentar impostos

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WASHINGTON (Reuters) - O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, e sua equipe econômica estão focados agora em fornecer alívio rápido para as famílias norte-americanas afetadas pela pandemia de coronavírus e suas consequências econômicas, não em elevar impostos", disse a indicada de Biden a chefiar o Tesouro nesta terça-feira.

A ex-chair do Federal Reserve Janet Yellen disse a parlamentares que uma abordagem de "marcação a mercado" é uma maneira de garantir que os impostos sobre ganhos de capital sejam pagos, mas afirmou que ela vai avaliar outras abordagens se confirmada no cargo.

Yellen disse concordar que o corte de impostos corporativos de 2017 melhorou a competitividade das empresas norte-americanas, e que Biden não está propondo elevar os impostos corporativos para o nível de antes de 2017.

Mas ela disse que também é importante que as empresas e pessoas mais ricas paguem sua fatia justa.

Indicada de Biden ao Tesouro, Yellen pede a parlamentares para "agirem grande" sobre estímulo

WASHINGTON (Reuters) - Janet Yellen, indicada pelo presidente eleito dos Estados Unidos Joe Biden para chefiar o Tesouro, pediu aos parlamentares nesta terça-feira para "agirem grande" no próximo pacote de alívio ao coronavírus, acrescentando que os benefícios superam os custos de uma dívida maior.

Yellen disse que sua tarefa como chefe do Tesouro será auxiliar os norte-americanos a suportarem os meses finais da pandemia do coronavírus e reconstruir a economia norte-americana "para que crie mais prosperidade para mais pessoas e garanta que os trabalhadores norte-americanos possam competir em uma economia global cada vez mais competitiva".

Biden, que assumirá o cargo na quarta-feira, traçou uma proposta de pacote de estímulo de 1,9 trilhão de dólares na semana passada, afirmando que um investimento ousado é necessário para relançar a economia e acelerar a distribuição de vacinas para colocar o vírus sob controle.

"Nem o presidente eleito, nem eu, propomos este pacote de alívio sem uma avaliação do peso da dívida do país. Mas agora, com as taxas de juros nas mínimas históricas, a coisa mais inteligente que podemos fazer é agir grande", disse Yellen, ex-chair do Federal Reserve, à Comissão de Finanças do Senado.

"Acredito que os benefícios irão superar em muito os custos, especialmente se nos preocupamos em ajudar as pessoas que estão em dificuldade há muito tempo", afirmou.

O pacote de auxílio proposto inclui 415 bilhões de dólares para reforçar a resposta ao vírus e a distribuição das vacinas contra a Covid-19, cerca de 1 trilhão de dólares em alívio direto às famílias e cerca de 440 bilhões de dólares para pequenas empresas e comunidades particularmente atingidas pela pandemia.

Muitos norte-americanos receberiam pagamentos de estímulo de 1.400 dólares, valor acima dos cheques de 600 dólares aprovados no mês passado pelo Congresso em um pacote de alívio à pandemia. O auxílio-desemprego suplementar também aumentaria para 400 dólares semanais, ante os atuais 300 dólares, e seria prorrogado até setembro.

Yellen recebeu o endosso de todos os ex-secretários do Tesouro, de George Schultz a Jack Lew, que solicitaram aos senadores em uma carta que confirmem rapidamente a nomeação de Yellen para que ela possa enfrentar rapidamente "desafios assustadores" da economia.

"Abordar essas questões urgentes exigirá um envolvimento cuidadoso do Departamento do Tesouro. Qualquer lacuna em sua liderança poderia atrasar os esforços de recuperação”, escreveram os ex-secretários.

Uma porta-voz do secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, que deixa o cargo na quarta-feira, não pôde ser contatada imediatamente para comentar.

Yellen também comentou a posição do Tesouro sobre o dólar, depois de o presidente Donald Trump pedir, de forma frequente, um dólar enfraquecido como forma de impulsionar as exportações norte-americanas.

Os Estados Unidos deveriam se opor às tentativas de outros países de manipular artificialmente os valores de moedas para obter vantagens comerciais, disse ela, acrescentando que ter taxas de câmbio como meta para obter vantagens comerciais é "inaceitável".

Ela disse que a China claramente é o concorrente estratégico mais importante dos Estados Unidos e destacou a determinação do governo Biden em reprimir o que chamou de "práticas abusivas, injustas e ilegais" do país asiático.

Os secretários do Tesouro já haviam afirmado seu compromisso com uma taxa de câmbio determinada pelo mercado e alguns nos últimos anos disseram que um dólar forte é do interesse dos EUA.

Yellen quer iniciar rapidamente revisão de política de sanções dos EUA

WASHINGTON (Reuters) - Janet Yellen, indicada pelo presidente eleito dos Estados Unidos Joe Biden para chefiar o Tesouro, afirmou nesta terça-feira a parlamentares que espera iniciar rapidamente uma revisão da política norte-americana de sanções caso ela e o vice-secretário do Tesouro sejam confirmados em seus cargos.

Aos membros do Comitê de Finanças do Senado, Yellen afirmou que estará focada em garantir que as sanções sejam utilizadas "de forma estratégica e apropriada".

Questionada se repudiará o protecionismo unilateral, Yellen disse acreditar que a melhor maneira de lidar com as práticas desleais de comércio é trabalhar com aliados e concentrar-se diretamente em abusos como roubo de propriedade intelectual e subsídios injustos.

Yellen diz que mercados deveriam determinar valor do dólar

ASHINGTON (Reuters) - O valor do dólar norte-americano e de outras moedas deve ser determinado pelos mercados, disse nesta terça-feira Janet Yellen, indicada do presidente eleito Joe Biden para o cargo de secretária do Tesouro, a parlamentares do Senado em sua audiência de confirmação.

Yellen afirmou que os Estados Unidos deveriam se opor às tentativas de outros países de manipular artificialmente os valores de moedas para obter vantagens comerciais e acrescentou que ter metas de taxas de câmbio para conquistar vantagens comerciais é "inaceitável".

Ela disse que a China claramente é o concorrente estratégico mais importante dos Estados Unidos e destacou a determinação do governo Biden em reprimir o que chamou de "práticas abusivas, injustas e ilegais" do país asiático.

China é culpada de abusos "horríveis" de direitos humanos, diz Yellen

WASHINGTON (Reuters) - A China é culpada de "abusos dos direitos humanos horríveis", disse Janet Yellen, indicada pelo presidente eleito dos Estados Unidos Joe Biden para o cargo de secretária do Tesouro, a parlamentares nesta terça-feira.

Yellen, ex-chair do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), disse que os EUA precisam fazer investimentos para poder competir com a China, país que ela descreveu como o concorrente estratégico mais importante dos EUA.

Mercados caem com ressurgimento de preocupações sobre lockdown

(Reuters) - As ações europeias recuaram nesta terça-feira, pressionadas pelas ações de varejistas, de viagens e bancos, já que a possível prorrogação do lockdown em razão do coronavírus na Alemanha levantava preocupações sobre os danos aos balanços corporativos e ao crescimento econômico.

Depois de ganhar quase meio por cento na abertura, o índice pan-europeu STOXX 600 passou a cair à medida que a sessão desenrolava-se e fechou em queda de 0,2%.

O DAX da Alemanha também caiu 0,2%, mesmo com a pesquisa do instituto de pesquisa econômica ZEW mostrando que o sentimento dos investidores na maior economia da Europa melhorou mais do que o esperado em janeiro.

O CAC 40 da França caiu 0,3% e o FTSE 100 de Londres teve queda de 0,1%.

As bolsas europeias começaram o dia com otimismo em relação à força econômica da China depois que dados confirmaram que a segunda maior economia mundial foi uma das poucas a registrar crescimento ao longo de 2020.

No entanto, a perspectiva de lockdowns mais longos manteve os investidores cautelosos, já que a chanceler alemã, Angela Merkel, e os governos estaduais concordaram em estender o lockdown para a maioria dos centros comerciais e escolas até 14 de fevereiro, disseram fontes à Reuters.

. Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,11%, a 6.712 pontos.

. Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,24%, a 13.815 pontos.

. Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,33%, a 5.598 pontos.

. Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,25%, a 22.441 pontos.

. Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,67%, a 8.199 pontos.

. Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,35%, a 5.077 pontos.

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Fonte:
Notícias Agrícolas/Reuters

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