Bolsonaro está emparedado, esta é a realidade!!! até quando ele irá suportar a pressão do sistema?!

Publicado em 29/03/2021 16:49 e atualizado em 29/03/2021 20:42
Tempo & Dinheiro - Com João Batista Olivi
Edição do Tempo&Dinheiro desta segunda-feira, 29/março/21, com João Batista Olivi

Após demissão de Ernesto Araújo, Olavo de Carvalho fala sobre Kátia Abreu: “Não presta” (no Poder360)

Senadores e deputados que faziam pressão pela saída de Ernesto Araújo do cargo de ministro de Relações Exteriores e políticos de oposição ao governo Bolsonaro comentaram na tarde desta 2ª feira (29.mar.2021) o pedido de demissão do chanceler. Muitos dizem que a decisão  vem “tarde”. São recorrentes as críticas à gestão do ministro à frente do Itamaraty. Alguns defendem, também, a saída de Jair Bolsonaro da Presidência.

Ernesto Araújo pediu demissão na manhã desta 2ª feira (29.mar.2021). O pedido foi confirmado por fontes do Palácio do Planalto ao Poder360 e a algumas outras empresas de mídia. A decisão foi avisada por Araújo aos secretários do ministério por mensagem no WhatsApp. Não houve, até o momento, anúncio oficial.

Poucos bolsonaristas e apoiadores de Ernesto Araújo se manifestaram até a publicação desta reportagem. O escritor Olavo de Carvalho, que já foi considerado um guru ideológico do governo e é amigo do ex-ministro, apenas fez crítica à senadora Kátia Abreu (PP-TO), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado. “Kátia Abreu não presta”, disse no Twitter pouco depois de sair a notícia sobre o pedido de demissão de Araújo. Em seguida, publicou um vídeo no qual um youtuber bolsonarista diz que “Bolsonaro é colocado a prêmio“.

A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) manifestou solidariedade a Araújo: “Os valores estão todos invertidos. Sinto muito, muito mesmo”.

O cofundador do Movimento Brasil Conservador Henrique Oliveira afirma que o pedido de demissão de Araújo ocorre depois que o ministro, segundo ele, “expôs a canalhice do Senado”. “Um bando de inúteis que já preparavam o pedido de impeachment do ministro do governo, enquanto se acovardam para pautar o impeachment do STF”.

Ministro da Defesa deixa cargo horas depois de Ernesto Araújo

É a 2ª baixa desta 2ª feira; Pasta divulgou comunicado (no Poder360)

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, publicou nota de demissão nesta 2ª feira

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, anunciou a saída do governo Bolsonaro nesta 2ª feira (29.mar.2021). É a 2ª baixa na equipe de ministros no mesmo dia. Mais cedo, Ernesto Araújo pediu para sair da chefia do Ministério das Relações Exteriores.

“Agradeço ao Presidente da República, a quem dediquei total lealdade ao longo desses mais de dois anos, a oportunidade de ter servido ao País, como Ministro de Estado da Defesa. Nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado. O meu reconhecimento e gratidão aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e suas respectivas forças, que nunca mediram esforços para atender às necessidades e emergências da população brasileira. Saio na certeza da missão cumprida” , escreveu Azevedo em nota oficial divulgada à imprensa (íntegra – 381 KB).

Azevedo e Silva teve reunião com o presidente Jair Bolsonaro às 14h, no Palácio do Planalto. Divulgou o comunicado logo depois. A exoneração ainda não foi publicada no DOU (Diário Oficial da União). Até a última atualização desta reportagem, o nome do substituto não havia sido divulgado.

ANIVERSÁRIO DO GOLPE

A saída do ministro da Defesa acontece às vésperas do aniversário do golpe militar de 1964, no dia 31 de março. Nesta data, completam-se 57 anos desde que o Congresso Nacional depôs o então presidente João Goulart e uma junta militar assumiu o poder, dando início ao período ditatorial que perduraria por 20 anos no país.

Em 17 de março, o TRF-5 (Tribunal Regional Federal da 5ª Região) decidiu que o Exército poderia realizar comemorações alusivas ao golpe. A decisão foi uma vitória para Bolsonaro, que pretendia realizar atos alusivos à data.

Em 2020, o Ministério da Defesa publicou no site institucional a “Ordem do Dia Alusiva ao 31 de Março de 1964″. O comunicado celebrava a efeméride e dizia que aquele dia era considerado como um “marco para a democracia brasileira”.

17ª SUBSTITUIÇÃO

A saída de Azevedo e Silva fez o governo do presidente Jair Bolsonaro chegar à marca de 17 ministros substituídos do cargo para o qual foram inicialmente nomeados. Esta é a 1ª mudança na pasta, já que Azevedo e Silva tomou posse no 1º dia da gestão, em janeiro de 2019, e estava intocado até então.

General Braga Netto deve ir para a Defesa e Ramos para a Casa Civil

Troca na Defesa estava planejada; Presidente quer reorganizar o Planalto; Bolsonaro quer articulador no governo

O ministro da Casa Civil, general Braga Netto, durante cerimônia no Palácio do Planalto

O ministro da Casa Civil, general Walter Souza Braga Netto, deve ser o novo titular do Ministério da Defesa. O presidente Jair Bolsonaro já há algum tempo pensava em substituir o general Fernando Azevedo e Silva na pasta. A informação foi apurada pelo Poder360.

A troca no Ministério da Defesa foi anunciada no começo da tarde desta 2ª feira (29.mar.2021). Em curta nota, Azevedo Silva informou que estava deixando a Esplanada dos Ministérios. Ele saiu horas depois de o ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pedir demissão, depois de ser alvo de pressão de congressistas, inclusive de apoiadores do governo.

Indicado pelo ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal) para o cargo, Azevedo e Silva nunca teve afinidade total com a política desejada pelo Planalto.

Para a Casa Civil, iria o general Luiz Eduardo Ramos, hoje chefe da Secretaria de Governo e responsável pela articulação política do Planalto com o Congresso.

Agora, Bolsonaro busca um nome político para o lugar de Ramos e assim tentar melhorar a relação com o Poder Legislativo.

Bolsonaro quer alguem leal a ele no comando do Exercito (O Bastidor)

Depois de demitir o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, Jair Bolsonaro quer outro comandante do Exército porque Edson Pujol não seria, na visão do presidente, leal à sua particular visão de governar. Esse é o segundo ministro que cai em poucas horas. Pela manhã, o chanceler Ernesto Araújo deixou o Itamaraty.

O que motivou a demissão de Fernando Azevedo e Silva foi Bolsonaro ver omissão dos militares contra o que chama de avanço dos governadores sobre as prerrogativas do presidente. Pela interpretação de Bolsonaro, os estados decretaram “estado de sítio” com medidas mais rigorosas de combate à pandemia como, por exemplo, toque de recolher e fechamento do comércio.

Na visão do presidente, o ministro da Defesa deveria tê-lo apoiado em seus discursos e tomado alguma atitude contra o lockdown. O Supremo Tribunal Federal já decidiu que governadores e prefeitos podem limitar atividades e trânsito de pessoas em casos de calamidade pública.

Em nota publicada pelo Ministério da Defesa, Azevedo e Silva afirma que preservou as forças armadas como instituições de Estado e sai com a certeza da missão cumprida.

Outro motivo de irritação de Bolsonaro com seu ex-ministro da Defesa foi a entrevista do chefe do Departamento-Geral de Pessoal do Exército ao Correio Braziliense. O general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira declarou que o Exército espera uma terceira onda de Covid-19 nos próximos meses e que a ocorrência de mortes na instituição é menor (0,13%) que na média da população (2,5%) porque adotou medidas restritivas no início da pandemia.

Para Bolsonaro, foram críticas intoleráveis.

https://obastidor.com.br/politica/bolsonaro-quer-alguem-leal-a-ele-no-comando-do-exercito-663

Dólar fecha em alta de 0,49%, a R$ 5,7681

LOGO REUTERS

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar começou a semana em alta frente ao real, indo a uma máxima em três semanas, influenciado pela força da moeda no exterior, em meio a novo rali nos rendimentos de títulos, e por dúvidas acerca de mudanças na equipe ministerial do presidente Jair Bolsonaro e suas consequências para governabilidade.

O dólar à vista subiu 0,49% nesta segunda-feira, a 5,7681 reais, maior valor desde 9 de março (5,7927 reais).

Ibovespa fecha em alta com reforço de Vale, mas fiscal e política preocupam

LOGO REUTERS

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira, mais uma vez assegurada pelo desempenho da Vale, mas o volume ficou abaixo da média do mês, refletindo cautela com fragilidades fiscais e turbulências políticas no país, além do quadro grave da pandemia de Covid-19.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,43%, a 115.272,50 pontos, de acordo com dados preliminares, após bater 114.095,70 pontos na mínima do dia e 115.552,84 pontos na máxima.

O volume financeiro no pregão somava 23,8 bilhões de reais, ante média diária em março de 36,7 bilhões de reais.

EUA alertam para disparada de Covid-19; Biden anuncia progresso da vacinação

LOGO REUTERS

WASHINGTON (Reuters) - Autoridades dos Estados Unidos apelaram nesta segunda-feira para que os norte-americanos tomem precauções para evitar a disseminação da Covid-19 em meio a um aumento de casos em todo o país, e o presidente, Joe Biden, anunciou que mais cidadãos estarão aptos para ser vacinados em breve.

Biden disse nesta segunda-feira que 90% dos adultos dos EUA estarão habilitados a receber uma vacina até 19 de abril.

Falando na Casa Branca, Biden afirmou que parte do "comportamento imprudente" que viu na televisão nas últimas semanas, uma possível referência a estudantes universitários em férias em Miami, significa que mais infecções serão relatadas nos próximos dias.

Ele pediu a líderes locais que restabelecessem a obrigatoriedade das máscaras.

Enquanto isso, a doutora Rochelle Walensky, diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças do EUA (CDC), exortou com voz emocionada que autoridades públicas e outro divulguem a seriedade da situação na tentativa de evitar uma quarta onda da Covid-19.

Os EUA ultrapassaram o total de 30 milhões de casos de Covid-19 no domingo, e a média de sete dias de casos novos ficou um pouco abaixo de 60 mil por dia, disse ela – o que representa um aumento de 10% na comparação com o período anterior de sete dias. As hospitalizações também cresceram e as mortes começaram a aumentar.

"Neste momento, estou assustada", disse Walensky aos repórteres em uma entrevista coletiva ao dizer que iria "sair do roteiro".

Autoridades atribuíram a elevação ao fato de Estados estarem reativando as economias e relaxando as restrições da pandemia prematuramente.

Quanto à manutenção das medidas preventivas, o doutor Anthony Fauci, especialista em doenças infecciosas, disse: "Será uma corrida entre a vacina e o que está acontecendo com a dinâmica do surto, e podemos vencer só sendo um pouco mais pacientes".

Índice de casos de Covid-19 acelera na Espanha

LOGO REUTERS

MADRI (Reuters) - O índice de infecções de coronavírus da Espanha aumentou em mais de 10 desde sexta-feira, causando um acréscimo de 15.500 casos, mostraram dados do Ministério da Saúde nesta segunda-feira, e um aumento gradual do contágio, que era baixo em meados de março, ganhou impulso.

O índice, que é medido ao longo dos 14 dias anteriores, subiu de 138 casos para cada 100 mil pessoas na sexta-feira para 149 casos, segundo os dados.

Ele vinha subindo aos poucos desde que caiu para menos de 130 casos para cada 100 mil pessoas em meados de março, mas continua bem abaixo do pico de quase 900 casos registrado no final de janeiro.

O número de infecções desta segunda-feira elevou o total acumulado desde o começo da pandemia a 3,27 milhões de casos. A quantidade de mortes aumentou em 189 desde sexta-feira e chegou a 75.199.

"Em nível nacional, estamos em uma fase de expansão" de casos novos, disse o chefe de emergências de saúde, Fernando Simón, em uma coletiva de imprensa, acrescentando que a tendência provavelmente se manterá nos próximos dias.

Embora bares e restaurantes continuem abertos na maior parte do país, a Espanha proibiu viagens entre regiões e limitou os eventos sociais a quatro pessoas durante a Semana Santa para evitar que as comemorações da Páscoa provoquem um ressurgimento do contágio.

"Se conseguirmos seguir as restrições da Páscoa, podemos não estar falando de uma quarta onda", disse Simón.

Queiroga pede à Pfizer que entregue 50 milhões de doses de vacina contra Covid-19 "o quanto antes"

LOGO REUTERS

SÃO PAULO (Reuters) - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pediu em reunião com representantes da Pfizer nesta segunda-feira que a farmacêutica entregue 50 milhões de doses --parte do contrato de 100 milhões de doses firmado com o governo brasileiro-- "o quanto antes" para que o Brasil acelere a campanha de vacinação contra uma doença que já matou mais de 312 mil pessoas no país.

Segundo nota divulgada pelo Ministério da Saúde, Queiroga reuniu-se com a presidente da Pfizer no Brasil, Marta Diez, e com outros representantes da companhia para discutir o cronograma de entregas da vacina.

"Precisamos ampliar a nossa capacidade vacinal agora. Convido vocês para fazermos esforços conjuntos para garantir essas vacinas o quanto antes", disse o ministro aos representantes da farmacêutica, de acordo com o ministério.

A Pfizer estima iniciar a entrega de doses de sua vacina contra Covid-19, aplicada em duas doses, ao governo brasileiro entre abril e maio. Segundo a presidente da Pfizer no país, após a chegada do primeiro lote, as entregas passarão a ser escalonadas e semanais.

O cronograma previsto no contrato entre a Pfizer e o Ministério da Saúde projeta 13,5 milhões de doses da vacina no segundo trimestre e 86,5 milhões de doses para o terceiro trimestre deste ano, de acordo com a nota do ministério.

Tráfego no Canal de Suez é retomado após desencalhe de navio

LOGO REUTERS

ISMAILIA, Egito (Reuters) - O Canal de Suez, no Egito, será reaberto para o tráfego de navios em ambas as direções na noite desta segunda-feira, após o desencalhe de uma enorme embarcação porta-contêineres que bloqueava a importante via marítima há quase uma semana, com mais de 400 navios aguardando para cruzar a rota.

O presidente da Autoridade do Canal de Suez (SCA, na sigla em inglês), Osama Rabie, disse que o canal já está navegável após o navio Ever Given, com 400 metros de comprimento, ter sido desencalhado mais cedo nesta segunda-feira, sem danos.

"O navio foi liberado intacto e não tem problemas. Nós acabamos de conferir o fundo e o solo do Canal de Suez e, felizmente, parece estar sólido e não possuir problemas. Os navios vão avançar por ele hoje", disse Rabie à TV Nilo.

A autoridade informou às agências marítimas que comboios de navios retomarão o fluxo em ambas as direções do canal a partir das 19h (horário local), disseram dois agentes à Reuters.

O Ever Given ficou encalhado diagonalmente em um setor do sul do canal devido a ventos fortes na manhã da última terça-feira, interrompendo a passagem na mais curta rota de navegação entre Europa e Ásia.

Imagens ao vivo transmitidas por um canal de TV local mostraram o navio, cercado por rebocadores, movendo-se lentamente no centro do canal na tarde desta segunda-feira. A emissora, ExtraNews, disse que o navio avançava a uma velocidade de 1,5 nó.

Depois de trabalhos de dragagem e escavação que se estenderam ao longo do final de semana, agentes de resgate da SCA e uma equipe da empresa holandesa Smit Salvage tiveram sucesso em liberar parcialmente o navio ainda no início desta segunda-feira.

"A pressão para concluir essa operação rapidamente era evidente e sem precedentes", disse Peter Berdowski, CEO da Boskalis --proprietária da Smit Savage--, após o navio ser desencalhado.

A Evergreen Line, que afreta o Ever Given, confirmou que o navio foi liberado com sucesso, afirmando que a embarcação será reposicionada em um lago localizado entre duas seções do canal e inspecionado para averiguação de sua navegabilidade.

A Bernhard Schulte Shipmanagement (BSM), responsável técnica pelo navio porta-contêineres, disse que não há relatos de poluição ou danos à carga.

FILA

Pelo menos 400 embarcações aguardam para transitar pelo canal, incluindo dezenas de navios porta-contêineres, graneleiros, petroleiros e navios de gás natural liquefeito (GNL) ou gás liquefeito de petróleo (GLP), informou a TV Nilo.

A SCA disse mais cedo que poderia acelerar a passagem de comboios pelo canal assim que o Ever Given fosse liberado. "Não desperdiçaremos um segundo", disse Rabie à televisão estatal do Egito.

Segundo ele, podem ser necessários até três dias para liberação do acúmulo de navios gerado pelo encalhe. Mas o grupo do setor de transporte marítimo Maersk disse que o efeito em cascata da interrupção nas remessas globais pode perdurar por semanas ou meses.

O presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, que não havia comentado sobre o bloqueio em público, disse que o país pôs fim à crise e garantiu a retomada do comércio através do canal.

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Tags:
Fonte:
Poder360/Reuters

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário