China volta às compras, chuva acelera o plantio, céu de brigadeiro para o produtor? mas você viu os custos?

Publicado em 15/10/2021 15:52 e atualizado em 15/10/2021 17:00
Tempo & Dinheiro
Edição do Tempo&Dinheiro desta 6a.feira, 15/outubro/21, com João Batista Olivi

Crise de energia da China se aprofundou nesta sexta-feira; Com fome de energia, China se volta aos EUA; Europa prepara planos de alívio

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(Reuters) - A crise de energia da China se aprofundou nesta sexta-feira, com os preços do carvão atingindo uma máxima recorde em meio ao clima mais frio e os preços do gás também em alta, levando as principais empresas de energia a procurarem acordos de longo prazo com fornecedores norte-americanos, disseram fontes à Reuters.

A segurança energética atingiu o topo das agendas governamentais na Ásia e na Europa, à medida que a escassez de carvão e os preços do gás em alta provocaram cortes de energia e congestionaram fábricas fornecedoras de grandes marcas como Apple, no momento em que a economia global se recupera das restrições do coronavírus.

Para proteger os consumidores da alta dos preços, conforme o inverno se aproxima, os líderes da União Europeia parecem dispostos a liberar Estados membros a adotar medidas emergenciais, incluindo limites de preços e subsídios, em uma cúpula na próxima semana.

A China, maior exportador mundial, foi particularmente atingida e grandes empresas de energia, como a Sinopec Corp e a China National Offshore Oil Company (CNOOC), estão em negociações avançadas sobre contratos de longo prazo com exportadores de gás natural liquefeito (GNL) dos EUA, disseram fontes à Reuters.

As discussões podem levar a negócios no valor de dezenas de bilhões de dólares que aumentariam as importações de GNL dos Estados Unidos para a China nos próximos anos. Em contraste, no auge das tensões comerciais sino-americanas, em 2019, o comércio de gás entre os dois países foi brevemente suspenso.

"Como empresas estatais, as companhias estão todas sob pressão para manter a segurança de oferta, e a recente tendência dos preços mudou profundamente a imagem da oferta de longo prazo na mente das lideranças", disse um trader de Pequim.

Em um golpe à luta contra o aquecimento global, a China e outros países se voltaram no curto prazo ao carvão. Pequim também tomou uma série de medidas para conter os aumentos de preços, incluindo o aumento da produção doméstica de carvão e o corte de oferta para indústrias demandando energia.

Preços do petróleo atingem US$ 85 por barril em meio a déficit de oferta

LONDRES (Reuters) - Os preços do petróleo atingiram um novo recorde de três anos nesta sexta-feira, subindo acima de 85 dólares por barril, com previsões de um déficit de oferta para os próximos meses, em meio a disparada nas cotações do gás e do carvão que deve direcionar a demanda aos derivados de petróleo.

Os futuros do Brent subiam 0,82 dólar, ou 0,98%, a 84,82 dólares o barril às 10:30 (horário de Brasília). Os contratos do primeiro vencimento, que mais cedo atingiram seu pico desde outubro de 2018 em 85,10 dólares, devem subir pela sexta semana consecutiva, caminhando para um aumento semanal de 3%.

O petróleo dos EUA (WTI) avançou 0,81 dólar, ou 1%, para 82,12 dólares por barril. O contrato caminha para ganho de 3,5% na semana, oitava alta semanal consecutiva.

Analistas apontaram para uma queda acentuada nos estoques de petróleo da OCDE para seu nível mais baixo desde 2015.

A demanda aumentou com a recuperação da pandemia de Covid-19, e teve um impulso adicional vindo da indústria se afastando do gás e carvão, produtos que estão em patamares considerados caros, e indo para o óleo combustível e diesel para energia.

"O fato de os mercados asiáticos se contentarem em perseguir preços mais altos em altas semanais, em vez de se esconderem em quedas de preços, é um forte sinal de que a demanda por energia continua robusta", disse o analista sênior da OANDA, Jeffrey Halley, em nota.

A Agência Internacional de Energia (AIE) disse na quinta-feira que a crise energética deve aumentar a demanda por petróleo em 500.000 barris por dia (bpd).

Isso resultaria em um déficit de oferta de cerca de 700 mil bpd até o final deste ano, até que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, juntos chamados de Opep+, acrescentassem mais oferta, conforme planejado em janeiro.

Câmbio deve aos poucos reagir a ajuste em diferencial de juros, diz Serra, do BC

BRASÍLIA (Reuters) - O diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra, reconheceu que o país trabalhou com nível de diferencial de juros "muito baixo" durante a pandemia, mas afirmou que o ajuste agora tem sido feito "muito rápido", em referência ao ciclo de aperto da Selic, e que a expectativa é que o câmbio aos poucos reaja a esse processo.

Ao participar de evento organizado pela gestora Upon Global, ele também afirmou que o desafio fiscal que o Brasil tem pela frente tem influenciado o câmbio, mas que uma sinalização boa nesse front fará o dólar perder força frente ao real, com o câmbio voltando a responder ao diferencial de juros.

Segundo Serra, a redução do endividamento externo pelas empresas tem ocorrido nos últimos anos --outra variável a impactar o câmbio--, mas esse processo tem data para acabar. Ele pontuou que a indicação recebida pelo BC das empresas é que isso deve ser revertido no ano que vem.

"Esses dólares voltam a entrar para Brasil irrigando mercado local", disse ele, estimando que cerca de 20 bilhões de dólares ao ano deixaram de ingressar nos últimos dois anos.

Serra lembrou ainda que a demanda por dólares em função do desmonte do overhedge pelos bancos também terminará este ano, ajudando a sustentar a expectativa de um mercado de câmbio mais líquido no ano que vem.

Atividade econômica no Brasil tem contração acima do esperado em agosto, aponta BC

SÃO PAULO (Reuters) - A atividade da economia brasileira contraiu em agosto pela primeira vez em três meses e com mais força do que o esperado, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira, interrompendo a recuperação em um cenário repleto de incertezas no país.

O BC informou que seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), teve recuo de 0,15% em agosto na comparação com julho, segundo dado dessazonalizado.

O resultado foi pior do que a expectativa em pesquisa da Reuters de perda de 0,05% <BRIBC=ECI>.

Em um cenário de inflação e desemprego elevados, aumento de custos e restrições de oferta, além de alta na taxa básica de juros, a atividade voltou ao vermelho em agosto pela primeira vez desde maio.

Além disso, o resultado de julho foi revisado com força para baixo pelo BC, passando a um crescimento de 0,23% depois de ter informado originalmente avanço de 0,60%.

Na comparação com agosto de 2020, o IBC-Br avançou 4,74%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a uma alta de 3,99%, segundo números observados.

O cenário ainda é de fortes incertezas e ruídos políticos, com o ano eleitoral cada vez mais perto, e o país vem registrando ainda piora na confiança do consumidor e das empresas, apesar do avanço da vacinação contra a Covid-19.

"A aceleração da inflação, aumento da taxa de juros, problemas na cadeia de oferta impactando o setor industrial, ruído político e incertezas, e a interrupção da tendência de alta na confiança do consumidor e das empresas podem limitar a alta", alertou o chefe de pesquisa econômica do Goldman Sachs para a América Latina, Alberto Ramos.

O BC passou a ver crescimento do PIB este ano de 4,7%, reduzindo a conta ante taxa de 4,6% antes, e em sua primeira projeção para a economia em 2022 calculou uma expansão de 2,1%.

A autoridade monetária alertou que o ciclo de elevação da taxa básica de juros conduzido para domar uma inflação descrita como "intensa e disseminada" irá afetar a atividade no ano que vem.[nL1N2QW101]

Já os especialistas vêm piorando seu cenário para o crescimento do PIB brasileiro tanto para 2021 quanto para 2022, vendo taxas de crescimento respectivamente de 5,04% e 1,54% de acordo com a pesquisa Focus do BC.[nL1N2R70QW]

Em agosto, tanto a indústria quando o varejo pesaram negativamente sobre a atividade no Brasil. A produção industrial teve queda de 0,7% em relação ao mês anterior, acumulando em três meses perdas de 2,3% e permanecendo quase 3% abaixo do nível pré-pandemia.[nL1N2R10UR]

Já as vendas no varejo tiveram em agosto queda inesperada de 3,1%. Por outro lado, o volume do setor de serviços no Brasil cresceu 0,5% em agosto, no quinto mês seguido positivo que levou o setor ao patamar mais elevado em quase 6 anos.[nL1N2R20TU][nL1N2RA0YV]

Mirella Hirakawa, economista da AZ Quest, chamou a atenção para os impactos dos problemas globais de oferta, principalmente sobre o setor automobilístico.

"Não esperamos que esse setor ganhe tração ou se recupere de uma forma muito rápida dados os fatores globais, os problemas de oferta globais impactando a economia doméstica", disse ela.

"Por outro lado, os serviços, que é um setor muito pesado na atividade no Brasil, tem uma recuperação melhor. Deve ser o principal, senão o único, corroborando com uma recuperação", completou.

Alimentos e combustíveis elevam preços de importados nos EUA em setembro

WASHINGTON (Reuters) - Os preços de importados nos Estados Unidos se recuperaram em setembro, impulsionados pelos custos mais altos de alimentos e energia, mas o núcleo da inflação de importados mostrou sinais de moderação.

Os preços de importados subiram 0,4% no mês passado, após queda de 0,3% em agosto, informou o Departamento do Trabalho nesta sexta-feira. Nos 12 meses até setembro, os preços subiram 9,2%, depois de avançarem 8,9% em agosto.

Economistas consultados pela Reuters projetavam que os preços de importados, que excluem tarifas, subiriam 0,6%.

O governo norte-americano informou nesta semana que os fortes preços de alimentos e aluguéis impulsionaram a inflação ao consumidor em setembro, enquanto os custos mais altos de energia mantiveram elevados os preços ao produtor. O preço do petróleo Brent chegou a disparar acima de 80 dólares o barril.

Os preços dos combustíveis importados saltaram 3,7% no mês passado, após queda de 3,0% em agosto. Os preços do petróleo avançaram 3,9%, enquanto o custo dos alimentos importados aumentou 1,3%.

Excluindo combustíveis e alimentos, os preços de importados caíram 0,1%. O chamado núcleo dos preços de importados recuou 0,1% em agosto e subiu 4,7% em setembro em comparação com o mesmo período no ano anterior.

O relatório também mostrou que os preços de exportados aumentaram 0,1% em setembro, após alta de 0,4% em agosto. Os preços de exportados agrícolas caíram 1,7%, enquanto os não agrícolas avançaram 0,3%. Os preços de exportados aumentaram 16,3% em setembro em relação ao ano anterior, após alta de 16,8% em agosto.

Lira diz que Câmara vota precatórios até 5ª e defende mudança em ICMS

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta sexta-feira que a proposta de emenda à Constituição (PEC) que altera a regra do pagamento dos precatórios deverá ir à votação em plenário da Casa até a quinta-feira da próxima semana.

Segundo Lira, a proposta está bem consolidada, deve ser votada pela comissão especial da Câmara na terça-feira e em plenário na quarta ou quinta-feira.

Em entrevista à GloboNews, o parlamentar defendeu o projeto que altera a forma de tributação do ICMS sobre combustíveis aprovado pela Câmara esta semana e defendeu que os governadores tenham sensibilidade de permitir o avanço do texto no Senado.

Para Lira, não se pode ficar na letargia de não se fazer nada em relação à alta dos combustíveis. Ele afirmou que é justo que Estados que estão em situação fiscal muito boa não percam arrecadação, mas deixem de ganhar geometricamente.

"Não é correto que governadores já afirmem que mudança do ICMS vai tirar arrecadação", disse ele.

"Não é justo que consumidor seja prejudicado neste momento", reforçou ele, dizendo que não é possível mexer na cotação do dólar ou no preço internacional do barril do petróleo, fatores que tem contribuído para a alta dos combustíveis.

O texto aprovado pela Câmara prevê um percentual fixo de ICMS sobre os combustíveis por um ano a fim de evitar as flutuações do imposto.

Dólar vai abaixo de R$ 5,44 após comentários de diretor do BC

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar ampliou as perdas e chegou a ser negociado abaixo dos 5,44 reais nesta sexta-feira, com a moeda brasileira sendo amparada por sinalização do diretor de política monetária do Banco Central, Bruno Serra, de que a autarquia intervirá no mercado de câmbio quando necessário.

Às 11h36 (horário de Brasília), o dólar à vista caía 1,27%, a 5,4457 reais na venda e, por volta das 11h10, foi à mínima do pregão, de 5,4344 reais, queda de 1,48%.

A moeda norte-americana já apresentava queda desde a abertura dos negócios, embora a uma taxa mais comportada, com investidores reagindo a nova intervenção extraordinária do Banco Central no câmbio na forma de venda nesta sexta-feira de 20 mil contratos de swap cambial tradicional, o equivalente a 1 bilhão de dólares.

Pouco antes das 11h, a moeda começou a acelerar as perdas, refletindo comentários de Bruno Serra, que apontou disposição do Banco Central em intervir no mercado de câmbio quando necessário.

Alejandro Ortiz, economista da Guide Investimentos, disse que a fala de Serra acalmou os mercados ao mostrar que o BC está atento à liquidez no mercado de câmbio.

Serra também disse nesta sexta-feira que dólar deve perder força frente ao real conforme o câmbio volta a responder ao ciclo de elevação da taxa Selic.

Wall St sobe com resultado forte do Goldman Sachs e dados de varejo

(Reuters) - As ações dos Estados Unidos subiam nesta sexta-feira, e os principais índices caminhavam para ganhos semanais, depois que o Goldman Sachs encerrou uma temporada forte de balanços para os grandes bancos, enquanto a alta inesperada das vendas varejistas aumentou o otimismo com a recuperação econômica.

O Goldman Sachs subia 1,5%, depois de uma onda recorde de acordos guiar o salto no lucro trimestral do banco.

Outros grandes bancos incluindo JPMorgan, Morgan Stanley e Wells Fargo subiam entre 0,6% e 2,9%. O índice bancário tinha alta de 0,8%, acompanhando o avanço nos rendimentos dos Treasuries de dez anos.

Dez dos 11 principais setores do S&P 500 subiam, com os de energia, financeiro e industrial liderando as altas.

Os fortes resultados de grandes instituições financeiras ocuparam o foco em meio a preocupações com o avanço dos preços de commodities e problemas na cadeia de oferta, o que alimentou a volatilidade no mercado no começo deste mês.

Relatório do Departamento do Comércio mostrou que as vendas no varejo subiram inesperadamente em setembro, mas há temores de que as restrições de oferta possam prejudicar a temporada de compras de fim de ano em meio à contínua escassez de veículos e outros bens.

Às 11:26 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,77%, a 35.182 pontos, enquanto o S&P 500 ganhava 0,693515%, a 4.469 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançava 0,33%, a 14.873 pontos.

Brent avança para máxima desde 2013 com forte alta do petróleo

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LONDRES (Reuters) - A estrutura dos contratos futuros do petróleo Brent está mostrando um "prêmio de escassez" que se ampliou à máxima desde 2013 nesta semana, um sinal do mercado apertado sustentando a recuperação do petróleo em meio a uma crise energética mais ampla, à medida que as economias se recuperam da pandemia da Covid-19.

O prêmio do contrato imediato do petróleo Brent para o preço de dezembro de 2022 ficou em 8,13 dólares o barril nesta sexta-feira, após atingir 8,30 dólares na segunda-feira. O valor da segunda-feira foi a máxima desde 2013, segundo dados da Refinitiv Eikon.

Um dos principais fatores que sustentam os preços tem sido a relutância da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, conhecida como Opep+, em facilitar as liberações de oferta mais rapidamente, diante de cortes feitos durante a pior fase da pandemia.

Carsten Fritsch, analista do Commerzbank, disse que o aumento nos preços ocorreu devido a um mercado apertado, conforme indicado pela curva de 12 meses e o prêmio pelo qual o contrato futuro do primeiro mês está sendo negociado em relação ao segundo.

"Prêmios tão altos para entregas de petróleo de curto prazo apontam para um estreitamento agudo de oferta, causado por uma demanda robusta e oferta limitada", disse ele.

"Enquanto a Opep+ parecer pouco disposta a se opor a isso, expandindo sua produção de petróleo em maior medida, é improvável que isso mude e os preços do petróleo provavelmente continuarão subindo."

A cotação do Brent subiu mais de 60% este ano e atingiu 85 dólares pela primeira vez desde 2018 nesta sexta-feira. Além da restrição Opep+, os preços recordes do gás na Europa, que estimularam uma mudança da demanda para o petróleo para geração de energia, também impulsionaram a forte alta.

Ações europeias têm melhor semana em sete meses

(Reuters) - As ações europeias registraram seu melhor desempenho semanal em sete meses nesta sexta-feira, já que um início brilhante para a temporada de balanços corporativos ajudou a aliviar preocupações de investidores sobre a alta da inflação.

O índice pan-europeu STOXX 600 subiu 0,7%, para uma máxima em um mês, e ganhou 2,6% na semana, após forte recuperação no apetite por risco nas duas últimas sessões.

O setor bancário deu o maior impulso ao índice, com alta de 1,8%, após resultados trimestrais dos maiores credores de Wall Street acima das expectativas, na esteira da recuperação econômica e de forte atividade de acordos.

Os bancos europeus passaram a operar acima de níveis pré-pandemia nesta sexta-feira, enquanto nos EUA um índice bancário cravou recorde.

Na Europa, os índices para os setores de varejo, petróleo e gás e viagens aumentaram entre 1,6% e 2% nesta sessão.

"Um foco renovado nas notícias sobre a saúde das empresas ajudou as ações globais nas últimas duas sessões, e os resultados do setor bancário dos EUA proporcionaram outro impulso significativo aos índices", disse o analista Ian Williams, da Peel Hunt.

A temporada de balanços na Europa acelera nas próximas semanas, com analistas esperando um salto de quase 47% nos lucros do terceiro trimestre para as empresas listadas no STOXX 600, de acordo com dados do IBES, da Refinitiv. A estimativa é que as empresas industriais e de energia forneçam o maior impulso ao desempenho dos resultados.

Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,37%, a 7.234,03 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,81%, a 15.587,36 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,63%, a 6.727,52 pontos.

Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,81%, a 26.489,18 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,81%, a 8.997,00 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,67%, a 5.658,55 pontos.

UE e China acertam cúpula após conversa entre Michel e Xi

BRUXELAS (Reuters) - O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse nesta sexta-feira após uma conversa telefônica com o presidente chinês, Xi Jinping, que a União Europeia e a China realizarão uma cúpula em breve.

Duas das maiores potências comerciais do mundo, UE e China não se encontram em uma cúpula física formal desde antes do surto da Covid-19, e sua última reunião foi uma videoconferência em 30 de dezembro de 2020.

Desde então, os dois se impuseram sanções direcionadas devido a acusações de abusos de direitos humanos, travando o progresso de um acordo de investimento bilateral aceito, mas não ratificado, pelo Parlamento Europeu.

"Quanto às relações UE-China, apesar das diferenças, o diálogo continua crucial", disse Michel, que preside as cúpulas do bloco, no Twitter. "Combinado realizar uma cúpula UE-China e reforçar nosso diálogo", escreveu ele, sem informar uma data.

Uma autoridade da UE disse: "Durante a chamada, os presidentes confirmaram a intenção de realizar a próxima cúpula UE-China. Eles também explorarão uma reunião com todos os membros do Conselho Europeu em um estágio posterior", referindo-se a uma cúpula separada com todos os 27 líderes nacionais do bloco.

Assim como Estados Unidos, Reino Unido e Canadá, a UE impôs sanções a autoridades chinesas em 22 de março devido a abusos de direitos humanos. Pequim os nega, e reagiu imediatamente com sanções contra parlamentares europeus, travando a aprovação de um acordo de investimento bilateral recém-acertado.

Autoridades da Argentina se reúnem com investidores em Nova York após negociações com FMI

NOVA YORK (Reuters) - Autoridades do governo argentino, incluindo o ministro das Finanças, Martín Guzmán, reuníram-se com investidores privados nesta sexta-feira em Nova York, disse o governo do país.

Guzman foi acompanhado pelo chefe de gabinete da Argentina, Juan Manzur, e pelo embaixador argentino nos Estados Unidos, Jorge Arguello.

A reunião acontece após Guzmán se reunir nesta semana com a chefe do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, e os dois concordarem em continuar trabalhando no desenvolvimento de um programa de empréstimo do FMI com credibilidade.

A Argentina e o FMI vêm negociando há meses um programa de empréstimos para substituir um acordado em 2018, que falhou e deixou o país sul-americano como o maior tomador de empréstimos do FMI, com dívida próxima de 45 bilhões de dólares.

No ano passado, a Argentina reestruturou cerca de 65 bilhões de dólares em dívidas com credores privados internacionais, mas os títulos reestruturados estão sendo negociados em níveis estressados, à medida que os investidores se preocupam com as perspectivas econômicas do país exportador de soja.

O país sul-americano está lutando com uma inflação alta que ultrapassa os 52% ao ano.

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