Integração entre pesquisa, incentivos públicos, iniciativa privada e o produtor rural

Publicado em 11/04/2022 18:59 e atualizado em 12/04/2022 11:44
Conexão Campo Cidade
Nesta segunda, o programa recebe Gustavo Spadotti, novo chefe-geral da Embrapa Territorial

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O agronegócio e os setores urbanos estão intrinsecamente conectados, já que as cadeias produtivas de alimentos influenciam diretamente no cotidiano das cidades. Porém, muitos ruídos de comunicação entre as duas pontas geram discussões e desentendimentos que merecem atenção. Nesse contexto, o site Notícias Agrícolas e a consultoria MPrado desenvolveram o projeto Conexão Campo e Cidade, que visa debater diversas questões relacionadas aos negócios que envolvem os ambientes urbanos e rurais.

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Nesta semana, o Conexão Campo Cidade recebeu o analista Gustavo Spadotti Amaral de Castro, novo chefe-geral da Embrapa Territorial.  Spadotti sucede ao pesquisador Evaristo Eduardo de Miranda, que esteve à frente do centro de pesquisa durante os seis últimos anos. O plano de trabalho do novo gestor concentra-se em ampliar a capacidade no atendimento das demandas do Estado, dos atores do setor agropecuário e da sociedade brasileira. Durante o seu mandato, ele visará manter o centro de pesquisa como referência nacional e internacional na busca pelo desenvolvimento sustentável com equilíbrio entre sociedade, natureza e o aumento da produção competitiva de alimentos, fibras e energia para o Brasil e o mundo. 

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Integração entre pesquisa, incentivos públicos, iniciativa privada e o produtor

No programa, Spadotti citou a importância da utilização de dados para tomadas de decisões, tanto do setor público quanto da iniciativa privado e do produtor rural. O primeiro questionamento, feito por Marcelo Prado, foi acerca dos diferentes dados existentes no Brasil de projeção de safra, feitos por Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Spadotti frisou que no Brasil há diversas entidades que geram dados e fazem coletas, mas são divididos em dezenas de ministérios e secretarias, além órgãos públicos, etc. Portanto, a Embrapa usa um sistema, com objetivo de reunir bancos de dados dispersos e padronizá-los. Os dados são cruzados para gerar novas informações.

Chegar a essas informações, que realmente tenham utilidade, é o principal objetivo do órgão, como destacou no novo chefe-geral. "O principal trabalho que fazemos na Embrapa Territorial é transformar o dado, o número, em informação para resolver problemas, para apoiar a tomada de decisão", afirmou.

Para ele, o necessário agora é que os dados obtidos pela Empraba sejam usados pela poder público e iniciativa privada para gerar informações que usadas de forma conjunta.

 

Integração de dados

Ainda sobre a existências de projeções diferentes de dois órgãos públicos, Roberto Rodrigues afirmou achar estanho que os números, do mesmo governo, muitas vezes estejam divergentes e questiona se o trabalho da Embrapa não pdoeria ajudar a aumentar a precisão desses levantamentos.

Spadotti esclareceu que a Embrapa Territorial consome bastante dados, tanto da Conab quanto do IBGE. Com isso, eles tentam trazer o melhor de cada um, fazendo uma convergência.

Contudo, Spadotti afirma que se os esforços fossem concentrados em apenas um órgão, os dados seriam mais robustos e mais precisos. Ele citou ainda que a Conab tem uma vantagem interessante com as imagens por satélite, obtendo dados mais precisos.

 

Uso de áreas degradas

Outro assunto discutido foi a existência no Brasil de áreas degradadas, que podem ser usadas para agricultura. De acordo com o chefe-geral da Embrapa Territorial, é difícil precisar um número total, porque cada uma das regiões tem um próprio nível específico. A maior parte fica concentrada na caatinga, onde está sendo desenvolvido um sistema específico de inteligência territorial, para mostrar o potencial de área que podem ser convertidas para a agricultura.

Ele ressaltou que o principal desafio à frente do órgão será alinhas a pesquisa com as demandas do setor produtivo. Sanar os problemas da agropecuária brasileira, para gerar o uso territorial sustentável. Trabalhar com cada bioma específico. Um dos objetivos é conhecer muito bem o bioma amazônico, para comunicar de forma correta o que realmente tem acontecido na região.

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Tags:
Por:
Igor Batista
Fonte:
Notícias Agrícolas

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