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Mato Grosso projeta 12% de redução na área de algodão com custos elevados e atraso da soja prejudicando o plantio

Publicado em 19/11/2020 15:42 e atualizado em 19/11/2020 19:00
Paulo Aguiar - Presidente da AMPA
Primeiras lavouras devem começar a semeadura em 10 de dezembro, mas forte dos trabalhos se concentrará em janeiro. Safra 19/20 se encerrou com boas produtividades e rentabilidade elevada, mas perspectiva para ciclo 20/21 é de apreensão e atenção ao mercado

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Mato Grosso projeta 12% de redução na área de algodão com custos elevados e atraso da soja prejudicando o plantio

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O plantio da próxima safra de algodão está se aproximando no Mato Grosso. Os trabalhos devem começar já no dia 10 de dezembro, em pequenas áreas, chegar a outras regiões após o dia 15 e ganhar força e se concentrar dentro do mês de janeiro de 2021.

Segundo o presidente da AMPA (Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão), Paulo Aguiar, a área cultivada nesta safra deve ser 12% menor do que a do ano passado, principalmente devido as condições climáticas que atrasaram o plantio da soja no estado.

Olhando para o mercado, Aguiar comenta que os preços atuais subiram para patamares entre 68 e 70 cents de dólar por libra peso, mas seguem longe dos 80 cents registrados no momento das vendas antecipadas para a safra 19/20.

Diante deste cenário, para ter rentabilidade neste ano o produtor vai ter que registrar bons patamares de produtividade e ficar atento ao mercado para negociar bem a sua produção.

Confira a íntegra da entrevista com o presidente da AMPA no vídeo.

Plantio de algodão 2020/21 na Bahia começa nesta semana com redução na área

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SÃO PAULO (Reuters) - O plantio da safra de algodão 2020/21 da Bahia deverá ter início na sexta-feira, quando se encerra o período de vazio sanitário, em meio a projeções de diminuição na área cultivada com a fibra, disse nesta quinta-feira a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).

Segundo a entidade, a área plantada com algodão no Estado deverá atingir 264,6 mil hectares na nova safra, queda de 15% na comparação anual, embora os agricultores tenham se mostrado otimistas com os resultados em produtividade.

A Abapa destacou que ainda há 20% da safra anterior a ser vendida, especialmente após os impactos causados pela pandemia de coronavírus, fator que pressionou os cotonicultores para a redução da área.

A associação, porém, acrescentou que há um apoio do aumento do preço no mercado e da retomada da atividade econômica pelos países asiáticos, que formam principal mercado internacional da fibra brasileira.

Nesta quinta-feira, o contrato março do algodão fechou em queda de 0,16 centavo de dólar, a 71,67 centavos de dólar por libra-peso, pressionado por dados negativos de exportação e pelo avanço no número de casos de Covid-19 no mundo.

Mas nas mínimas do ano, registradas em abril --auge das medidas restritivas relacionadas à pandemia--, o algodão chegou a valer cerca de 50 centavos de dólar por libra-peso no mercado internacional.

"O câmbio favorável no momento da comercialização da fibra, a partir de setembro, mudou o clima entre os produtores, principalmente entre aqueles que seguraram os estoques para negociar em momento mais adequado", disse em nota o presidente da Abapa, Júlio Cézar Busato.

"O produtor baiano, que já tem uma infraestrutura do seu negócio e já passou por outras crises, vai continuar confiando na rentabilidade e do retorno do seu investimento nas próximas safras diante da retomada da demanda pela fibra no mundo", acrescentou.

A Bahia contribui com cerca de 25% da produção nacional de algodão, perdendo apenas para o Mato Grosso.

Em seu boletim mais recente sobre a safra, divulgado neste mês, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou uma produção de 455,3 mil toneladas de algodão em pluma na Bahia em 2020/21, recuo de 23% no ano a ano. A estatal vê a área da pluma no Estado atingindo 251 mil hectares, queda de 20%.

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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