Previsões para um mês de maio mais chuvoso indicam que estratégia de vender de forma mais compassada os animais pode ser prorrogada

Publicado em 14/04/2015 13:14
Previsões para um mês de maio mais chuvoso indicam que estratégia de vender de forma mais compassada os animais pode ser prorrogada

Os preços da arroba do boi gordo oscilam entre R$ 148,00/@ a R$ 152,00/@ na referencia São Paulo, sem grandes possibilidades de alta.

Segundo, Caio Toledo Godoy, analista da XP Investimentos, a oferta continua limitada, pois isso a valorização da arroba. No entanto, os frigoríficos não conseguem repassar essa alta e o boi casado é comercializado a R$ 9,77 kg. 

Para ele, a demanda interna continua desaquecida e "a troca de proteína será inevitável", com isso os frigoríficos não conseguem romper os R$ 10,00 kg do boi casado, e as margens da indústria ficam cada vez mais ajustadas.

A expectativa de recomposição de margem está na exportação, já que a valorização do dólar no ultimo mês deixou o produto brasileiro competitivo no mercado internacional. Porém, as exportações na primeira semana de abril foram de 36,5 mil toneladas, contra uma projeção total do mês de 83,8 mil toneladas, volume muito abaixo do esperado.

"Nós podemos ver a pressão para o lado dos frigoríficos nas próximas semanas caso não haja chuvas", explica Godoy. As previsões, contudo, mostram que o período chuvoso pode se estender até o mês de maio, facilitando a estratégia dos pecuaristas em manter os animais no pasto.

Nesse sentido, haveria uma postergação da oferta que deveria entrar em maio, mas pode ser adiado para junho ou julho caso esse cenário se confirme, considera Godoy.

 

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Tags:
Por:
Aleksander Horta e Larissa Albuquerque
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • Lourivaldo Verga Barra do Bugres - MT

    Assim que é bom! Nos tempos da "vaca gorda" os frigoríficos (dominados pelas ONGs, ambientalistas, sociedade em geral, mercados externos, mídia), exigiam certificações, CAR, LAU e os escambau... tudo para complicar a vida do produtor.... Agora, tentem comprar bois deles..., quem sabe eles têm bois mais em conta, ou então mete a chave na indústria e deixa virar um monte de ferro sem préstimo... viram, srs. produtores, como a coisa muda: quando a gente reage esse e´o resultado (e olha que a reação nem foi intencional, foi mesmo forçada, mas valeu)...

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