Demanda abaixo da esperada em dezembro só não pressiona ainda mais as cotações porque a oferta de animais também está diminuindo

Publicado em 08/12/2015 11:10
Demanda abaixo da esperada em dezembro só não pressiona ainda mais as cotações porque a oferta de animais também está diminuindo

A melhora da demanda interna, reflexo do pagamento regular dos salários e o décimo terceiro, não ocorreram no volume esperado pelo mercado, o que deveria pressionar com mais intensidade os preços da arroba neste mês. No entanto esse movimento não tem sido observado, pois a oferta de animais vem diminuindo nos últimos dias.

Segundo o consultor da Scot Consultoria, Alex Santos Lopes, a disponibilidade de animais terminados reduzido por conta do final do período de confinamento e um atraso na boiada de pasto. Porém, as escalas mais confortáveis das indústrias mantêm o patamar de preços estável.

Com isso, o preço da arroba caiu em algumas praças paulistas, mas se elevaram em outras. Em São Paulo, os negócios acontecem entre R$ 147,00 a R$ 148,00/@ a vista, e as escalas das indústrias de menor porte já começam a apresentar recuo.

Para Lopes a tendência nas próximas semanas é de mercado "brigado, sem muita força para alta, mas sem muito espaço para queda de preço, já que temos uma oferta restrita". Diante desse cenário, o consultor alerta que os pecuaristas devem ficar atentos ao movimento de demanda, que será o grande limitador das altas de preço.

As projeções para o inicio de 2016, é de um ligeiro aumento da oferta de animais da safra, e uma possível pressão maior sobre as cotações da arroba em janeiro. "Sem contar ainda, que as incertezas políticas e econômicas para 2016 ainda são grandes, e indicam cautela para o próximo ano", alerta Lopes.

O fator positivo para 2016 tende a ser as exportações. Com o dólar em alta e a abertura de novos mercados como a China, Japão e Estados Unidos, devem impulsionar as vendas externas de carne 'in natura' brasileira, e conseqüentemente colaborar para a sustentação dos preços no mercado interno.

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Tags:
Por:
Aleksander Horta e Larissa Albuquerque
Fonte:
Notícias Agrícolas

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